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Jesus o Grande Mestre.

Image and video hosting by TinyPic Jesus Cristo, Yeshua ben-Yoseph "A Cada Um Será Dado De Acordo Com Suas Obras "

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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Não resistir ao mal

Em uma passagem do Evangelho, Jesus afirma que não se deve resistir ao mal.
O significado dessa assertiva certamente não é o de deixar que o mal cresça e se aprofunde, onde quer que se apresente.
Malgrado Sua bondade e Sua doçura, Jesus muitas vezes usou de energia para combater o mal.
Por exemplo, ao Se posicionar contra o comércio no recinto do templo.
Ou nas oportunidades em que lamentou a hipocrisia reinante em Sua época.
Ele também foi claro ao afirmar que se deve orar e vigiar.
Ou seja, cuidar para que o mal não penetre na própria vida, em especial por intermédio dos pensamentos e sentimentos.
Nesse contexto, parece coerente interpretar não resistir como não valorizar o mal.
Quando se valoriza algo, ele cresce em importância.
Quem vive assombrado por certo vício torna-se escravo dele.
A pessoa que se mortifica a cada palavra mal posta fragiliza a si própria.
Passa a se considerar indigna por cometer alguns equívocos, pela desmedida importância que lhes empresta.
Sem dúvida, é necessário vigiar para não cair em tentação.
Manter-se atento para não se perder em variados vícios.
Contudo, não é conveniente viver alarmado pela perspectiva do erro.
Se um pensamento surge na mente, a melhor forma de torná-lo importante é lutar contra ele, com desespero.
Isso implica reconhecê-lo como uma poderosa e real ameaça ao próprio bem-estar.
O mesmo vale em relação à vida em sociedade.
Se alguém comete um erro, prestar excessiva atenção nesse equívoco lhe dá um realce todo especial.
Em sua natural falibilidade, os homens se equivocam.
Entretanto, também acertam bastante.
Todos têm muitas virtudes que podem ser trabalhadas.
Mesmo os que inspiram antipatia têm o seu valor.
Caso se preste muita atenção em suas fissuras morais, deixa-se de perceber suas virtudes.
O que se valoriza, invariavelmente, cresce em importância.
Se você optar por identificar e apreciar o bem que há no próximo, terá mais facilidade para gostar dele.
Tal não significa ignorar defeitos, quando existam, e mesmo se prevenir contra seus efeitos.
Mas apenas não resistir a eles, no específico sentido de não colocar muita força emocional nesse processo.
Quem erra também acerta, eis um fato.
Se você tem maus pensamentos, também os tem bons.
Quando surgir em seu mundo íntimo algo desagradável, perceba a presença daquele pensamento ou sentimento.
Depois, com tranquilidade, deixe que ele se vá, como um visitante passageiro e indesejado.
Se você errar, reconheça a ocorrência, mas não se sinta perdido ou pervertido.
Assuma de forma serena as consequências do que fez e as repare.
E trate de seguir em frente, valorizando e vivendo o bem que há em você e no próximo.
Redação do Momento Espírita.
Em 02.10.2009.

Não sei...


Algumas pessoas passam pela vida perguntando se vale a pena tanto sofrimento...
Se tanta correria vai nos levar a algum lugar, nesse curto tempo de uma vida.
Se o desamor e a miséria, que nos rodeiam, merecem nosso esforço por algo, ou alguém, ainda hoje.
Se a vida que temos nos levará a sentirmos mais paz e alegria, algum dia.
Muitas são as nossas dúvidas, quando desprovidos de conhecimentos maiores.
Diversas inquietudes nos movimentam a mente que se encontra sem um porto seguro.
A incredulidade cria forças frente aos desatinos que se presencia a todo instante.
Por vezes, temos a impressão de que deve existir algo mais positivo, mas não registramos claramente, ainda.
Sentimos ter recurso valioso, em nosso interior profundo, mas vivenciamos tudo, automaticamente, no exterior.
E, por esse não entendimento da vida e do tempo, nos equivocamos.
Em muitas oportunidades, amamos apenas aos que nos amam, e deixamos às margens de nosso querer, outros que caminham ao nosso lado...
Auxiliamos a quem nos auxilia, e nem observamos os que choram suas necessidades em nosso caminho...
Oferecemos aos nossos filhos o melhor que sabemos, temos, e podemos, e ignoramos a criança faminta que pede um pão...
Tantas dúvidas permeiam nossos dias na Terra...
*   *   *
Somente quando a vida nos leva a reflexões maiores, passamos a compreender o seu real sentido.
Aprendemos que a realidade que somos e vivemos, é uma grande oportunidade de crescimento interior.
Nada de bom ou de ruim nos chega por mero acaso, desde que acaso não existe nos planos Divinos.
Aprendemos que o sofrimento é lição para a alma se aprimorar, na grande e libertadora escola da vida.
Que a solidariedade nos faz mais felizes ao vermos a alegria no olhar do irmão atendido.
Que nosso gesto de carinho para quem sofre nos inunda de sentimentos até então desconhecidos.
Que a oração que elevamos aos céus nos deixa mais leves e satisfeitos com a vida que temos.
*   *   *
Compreender o real sentido da vida nos leva a sair de nós mesmos e seguir ao encontro do outro.
A exigirmos menos de tudo o que nos cerca e a darmos mais do que possuímos.
A valorizarmos o que antes não percebíamos e a deixar de lado o que nada nos acrescenta.
A nos preocuparmos mais com o que fazemos e menos com o que os outros fazem.
E, a percebermos que o que fazemos na vida e da vida, é responsabilidade nossa. Aquilo que o outro faz é problema dele.
Enfim, a entendermos, mais e melhor, as palavras da grande poetisa, Cora Coralina, quando registra:
Não sei... Se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura... enquanto durar.
Redação do Momento Espírita,
com transcrição de versos da poesia 
Não sei,
de Cora Coralina, disponível no site
 
http://www.tempodepoesia.name/naosei_cc.htm
Em 23.9.2016
.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Uma visita de amor

As três crianças chegaram ao anoitecer. Tristes, traziam nos semblantes as dores choradas por horas.
De mãos dadas, adentraram o que lhes seria, a partir de então, o novo lar.
A mãe havia partido no dia anterior, no rumo do Mundo Espiritual.
O Diretor da Instituição as recebeu e tentou acarinhá-las, desejoso de compensar-lhes o aconchego perdido.
Porque estivessem tomadas todas as camas, ele cedeu a sua para que as três pudessem dormir, naquela noite.
Ele próprio se acomodou, de forma improvisada, no mesmo quarto.
Adormeceram as crianças, abraçadas, num intuito de uma a outra darem proteção.
Na madrugada, algo despertou aquele homem. Abriu os olhos e percebeu um grande clarão próximo à cama dos pequenos.
Tentou erguer-se mas não conseguiu. Uma forma feminina, no meio da luz intensa, lhe disse: Não se mexa. Fique aí. As crianças estão bem.
E deteve-se, especialmente, ao lado do menor dos garotos. O mais desalentado daquele trio.
Durante algum tempo ali permaneceu. E o Diretor, cansado, acabou por adormecer outra vez.
Quando a manhã sorriu, entrando jovial pela janela, ele despertou os meninos.
Enquanto auxiliava o menorzinho a se vestir, percebeu que ele estava muito quieto. Depois, em certo momento, perguntou:
Senhor, minha mãe veio me visitar ontem à noite. O senhor viu?
O Diretor aconchegou a si o pequeno e consentiu:
Sim, meu filho. Eu vi.
*   *   *
A morte não destrói os afetos, nem os relacionamentos.
Os que abandonam o corpo prosseguem, de onde se encontram, a velar pelos que permanecem na Terra.
Amores profundos se perpetuam e onde quer que haja um coração dorido de saudade, o ausente amado se faz presente.
Ninguém está só, no mundo, embora a pobreza dos sentidos nem sempre nos permita o registro dos amados.
Contudo, quando à mente nos assoma a imagem de quem realizou a grande viagem; quando a lembrança dos amores, repentinamente, nos emociona; quando a saudade embala recordações... acreditemos: os amores estão próximos.
São suas presenças que acionam nossos registros mentais e motivam esses quadros doces e acalentadores.
Quando isso ocorrer com você, feche os olhos, sinta o perfume do amor beijar-lhe a face, e agradeça a Deus pela dádiva do reencontro.
Depois, amenizada a saudade, enxugue o pranto, sorria e prossiga nas lutas, aguardando no tempo o reencontro definitivo, quando as sombras da morte igualmente o abraçarem.

 Redação do Momento Espírita, com história do cap. A
visita da mãe a um órfão, do livro O estranho e o extraordinário,
de Charles Berlitz, ed.Best Seller.
Em 29.7.2013.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Agora (Auta de Souza e Chico Xavier)



Agora, enquanto é hoje, eis que fulgura

O teu santo momento de ajudar!...
Derrama, em torno, compassivo olhar
Estende as mãos aos filhos da amargura...

Repara!... Aqui e além, a desventura
Caminha ao léu, sem pão, sem luz, sem lar,
Acende o próprio amor! Faze brilhar
A tua fé tranquila, doce e pura.

Agora! eis o minuto decisivo! ...
Abre o teu coração ao Cristo Vivo,
Não permitas que o tempo marche em vão.

E ajudando e servindo sem cansaço,
Alcançarás, subindo passo a passo,
A glória eterna da Ressurreição.

Soneto extraído do livro Auta de Souza, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicado pela Editora IDEAL.


Prece de Cáritas


Deus, nosso Pai, que tendes Poder e Bondade, 
dai a força aquele que passa pela provação, 
dai a luz aquele que procura a verdade, 
ponde no coração do homem a compaixão e a caridade. 
DEUS! Dai ao viajor a estrela guia, 
ao aflito a consolação, ao doente o repouso. 
Pai! Dai ao culpado o arrependimento, 
ao Espírito a verdade, à criança o guia, 
ao órfão o pai. 
Senhor! Que Vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes. 
Piedade, Senhor, para aqueles que Vos não conhecem, 
esperança para aqueles que sofrem. 
Que a Vossa bondade permita aos Espíritos consoladores, 
derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé. 
DEUS! Um raio, uma faísca do Vosso amor, pode abrasar a Terra; 
deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita, 
e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmarão. 
Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, 
como um grito de reconhecimento e de amor. 
Como Moisés sobre a montanha, nós 
Vos esperamos com os braços abertos, 
oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, 
e queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia. 
DEUS! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós,
dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; 
dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Santíssima Imagem. 
Assim é, e assim será!

Abençoa Senhor

Abençoa, Senhor, esta Casa singela,

Onde a luz do Evangelho esplende, soberana,
E onde encontra guarida a imensa caravana
Dos tristes corações que a prova desmantela.
Neste pouso de paz onde a fé nos irmana,
Em torno do Ideal que ao mundo se revela,
A Caridade é sempre atenta sentinela,
Estendendo os seus braços à penúria humana.
Neste recanto amigo, à margem do caminho,
Ninguém procura em vão o conforto e o carinho,
Cansado de bater, chorando, porta em porta...
Porquanto a Tua voz na voz de quem ensina,
A mensagem de amor da Celeste Doutrina,
A renovar no bem a vida nos exorta!...
Pelo Espírito Auta de Souza
XAVIER, Francisco Cândido; BACCELLI, Carlos A.. Confia e Serve. Espíritos Diversos. IDE.

domingo, 24 de dezembro de 2017

Oração de Natal - Chico Xavier

Rei Divino, na palha singela, porque te fizeste
criança,diante dos homens, quando podias
ofuscá-los com a grandeza do teu Reino ?
Soberano da Eternidade,por que estendeste
braços pequerruchos e tenros aos pastores
humildes, mendigando-lhes proteção, quando o
próprio firmamento te saudava com uma estrela
sublime, emoldurada de melodias celestes ?

Certamente, vinhas ao encontro de nosso
coração para libertá-lo.
Procuravas o asilo de nossa alma para
converte-la em harpa nas tuas mãos.

Preferias esmolar segurança e carinho, para que,
em te amando,de algum modo, na manjedoura
esquecida, aprendêssemos a amar-nos uns aos
outros.

Tornava-lhes pequenino para que a sombra do
orgulho se desfizesse,em torno de nossos
passos, e pedias compaixão, porque não nos
buscava por adornos do teu carro de triunfo,
como vassalos de tua glória, mas, sim, por amigos
espontâneosde tua causa e por tutelados
de tua benção.

E modificaste assim,o destino das nações.
Colocaste o trabalho digno, onde a escravidão
gerava a miséria,acendeste a claridade do
perdão,onde a noite do ódio assegurava o
império do crime, e ensinaste-nos a servir e a
morrer, para que a vida se tornasse mais bela...
É por isso,que ajoelhados em espírito,
recordo-te o berço pobre, ofertamos-te o coração..

Arranca-o Senhor,da grade do nosso peito,
enferrujado de egoísmo, e faze-o chorar de
alegria, no deslumbramento de tua luz !...
Conduze-nos, ainda,aos tesouros da humildade,
para que o poder sem amor não nos elouqueça a
inteligência e deixa-nos entoar o cântico dos
pastores quando repetiam, em pranto jubiloso, a
mensagem dos anjos:
-Glória a Deus nas alturas, paz na terra e boa 
vontade para com os homens !...

Mensagem de Meimei, psicografada por Chico Xavier

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