Leia as mensagens com o coração e reflita . Que elas possam fazer o bem a pelo menos uma pessoa que por aqui passar.

Jesus o Grande Mestre.

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sexta-feira, 26 de março de 2010

Fiel para sempre


No embate contínuo das inúmeras paixões
para a intransferível sublimação espiritual,
o cristão, descontente com as concessões que
frui, compreende a necessidade de prosseguir
lutando.

O triunfo imediato, as glórias fáceis, as
alegrias ligeiras não o fascinam, porque
lhes confere a transitoriedade.

Ante os monumentos colossais do passado,
agora corroídos pelo tempo, constata a
vacuidade dos bens terrenos.

Colunas de mármores raros cinzelados,
granitos preciosos ornados de metais que
produzem pujança e beleza deslumbrante,
ressurgem, frios, tristes, aos seus olhos,
narrando a história das mãos escravas que
os trabalharam, lavando com suores e
lágrimas de sangue a poeira que os
instrumentos produziram ao dar-lhes forma
arrancando dos minerais brutos a mensagem
da beleza.

Museus abarrotados de valores de alto preço,
que descrevem conquistas e poder, parecem
páginas que choram em esculturas quebradas
e ornatos incompletos, preciosidades mortas,
fitando homens que a miséria mata desde a
orfandade e que, possivelmente, foram os
mesmos, que um dia no passado, se
banquetearam na abastança da ilusão.

Lajes que suportaram, indiferentes, o
tropel de exércitos com os seus animais e
carros de guerra, continuam, gastas,
suportando máquinas velozes que a técnica
constrói...

E as paixões hoje são quase as mesmas de
ontem, senão mais açuladas, mais violentas
e devastadoras, no homem que prossegue
inquieto.

Fala-se muito sobre tais belezas, ora
transformadas em mausoléus de lembranças.
Sem dúvida, retratam a arte, expressam
grandezas espirituais, muitas delas.
Fitando-as, todavia, não há como deixar de
inquirir: "Se Deus concede ao homem ímpio e
infeliz tanta fortuna, que não reservará ao
filho generoso e trabalhador que Lhe é
fiel?!"

Luta, pois, e sofre, mesmo sozinho.

Desencarcera- te das primitivas manifestações
do instinto, por cujos impulsos tens transitado
e ascende aos panoramas da emoção superior,
buscando com os sentimentos nobres e a
inteligência lúcida, a intuição libertadora.

Não te equivoques com o sorriso dos
conquistadores iludidos, nem suponhas que,
promovendo alaridos, eles hajam encontrado a
felicidade. O júbilo que promove balbúrdia é
loucura em plena explosão.

A alegria que brota de dentro é como córrego
precioso, que nasce discretamente e
dessedenta a terra por onde cantam, docemente,
suas águas passantes.

A atroada dos infelizes é produzida pela
fuga que promovem, aparentando festa
interior.

Ei-los que se embriagam por um dia, se
entristecem no outro, murcham repentinamente
e se desgarram na excentricidade das alienações
mentais, conquanto aplaudidos por outros
enfermos, sumindo pela porta do suicídio
direto ou indireto para defrontar a realidade
dolorosa, logo depois.

Todo cristão autêntico sofre um "espinho na
carne", que lhe dói e é, também, sua
advertência.


O Calvário não é apenas a recordação ou o nome
do lugar onde Ele padeceu. É a mensagem eterna
da superação do Filho de Deus a todas as
contingências, circunstâncias e imposições
humanas, falando de amor, coragem, renúncia e
fé.

Todos os mártires da fé, os heróis do bem e
os santos do amor, caminhando entre os homens,
sofriam com alegria o seu calvário, que era o
sinal de união contínua com Ele, o Herói
Estelar.

Abre, desse modo, os teus braços, submete-te
à cruz redentora e avança. Pára a ouvir um
pouco as vozes do passado que ensinam
experiências e não temas: sê fiel a Jesus
até o fim!


Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Sol de Esperança
Editora LEAL

http://www.ger.org.br/

Serenidade


A faina incessante da vida moderna, a sede de conforto supérfluo, a ânsia
pelo prazer exorbitante, as demandas injustificáveis são apresentados
invariavelmente como fatores básicos para explicarem os desequilíbrios da
emoção que atormenta o homem.

Não há tempo senão para viver.

Viver bem, fruindo as concessões aligeiradas que o corpo enseja - a
meta para a grande maioria.

E semelhante a aventureiro ávido de prazer larga-se a criatura no cipoal
das lutas, empenhando os valores de que dispões, continuando, no entanto,
inquieta, aflita.

Educa-se ou se vai educando para o triunfo fácil.

Disciplina-se ou deixa-se disciplinar antegozando o sabor da vitória em
sociedade.

Instrui-se ou deixa-se instruir para vencer...

Educar-se, no entanto, para conhecer, peregrinando pelos meandros da dor
humana, a fim de solucionar os milenários enigmas do espírito encarnado;
disciplinar- se com o objetivo de renovar as disposições íntimas, no sentido da
evolução espiritual; instruir-se para vencer a sombra da ignorância tendo em
vista o impositivo da vitória sobre si mesmo, são diretrizes desconsideradas por
muitos que, todavia, possibilitam a felicidade em termos reais e duradouros.

De tal conquista frui o homem a satisfação da serenidade.


Marco Aurélio, referindo-se à tranqüilidade, em suas Meditações, denominava como
"tranqüilo - um espírito bem ordenado".

A serenidade é o estado de ordem que tranqüiliza interiormente.

Ordem que nasce da educação disciplinada pelo exercício do dever e esclarecida pela
instrução que amplia as possibilidades do conhecimento.

Acredita-se erradamente que para a serenidade são indispensáveis o conforto,
a independência econômica, a estabilidade conjugal, a saúde e outros ingredientes
externos considerados essenciais e raros de reunir-se num mesmo afortunado
indivíduo.

Alguns cristãos, na atualidade, justificam a falta de silêncio para cultivarem a
serenidade. Outros dizem-se atormentados por problemas e informam que tudo são
convites ruidoso ao desalinho da mente, à enfermidade nervosa, ao desajustamento. ..

Com "olhos de ver" e "ouvidos de ouvir" naturalmente se podem descobrir fontes
ricas de belezas capazes de banhar a alma de paz e harmonia.

Painéis invulgares se desenham num raio de sol, numa estrela que fulge, num
sorriso de criança, num farfalhar de folhas levemente balouçadas por brisas ciciantes,
no tamborilar da chuva no telhado, numa ave ligeira bailando no ar, na harmonia e
no colorido de uma flor, em mil nonadas..., convidando à serenidade, a "um espírito
bem ordenado".

"Não vos afadigueis pela posse do ouro", disse o Mestre.

A posse exaure aquele que possui.

"O meu reino não é deste mundo", explicou o Senhor.

Em face de tais lições é que Jesus, embora sem encontrar entre os companheiros quem
se identificasse com a sua mensagem de amor, amou e serviu a todos indistintamente
e quando, mais tarde, sofreu o desprezo dos que mais se beneficiaram da sua presença,
expulso da compreensão dos que d’Ele dependiam no vozerio da perseguição em
invulgar soledade, manteve-se sereno, acenando com bênçãos para os infelizes e
amando os próprios algozes na mais eminente demonstração de que serenidade com paz
íntima é conquista do espírito, independente das excentricidades do mundo do mundo das
formas.


Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Dimensões da Verdade
Editora LEAL


http://www.ger.org.br/


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Bem Que Se Faz


Quando a ingratidão te bater à porta, não digas: Nunca mais ajudarei a ninguém!
Quando a impiedade daqueles a quem beneficiaste chegar ao teu lar, não exclames: Para mim, chega!
Não sofras e nem te arrependas de ter ajudado.
Nem reclames: E eu que lhes dei tudo!
Não retribuas mal por mal, pois que assim, vitalizarás o próprio mal.
O bem que se faz a alguém é sempre luz que se acende na intimidade.
Naturalmente, gostarias de receber gratidão, amizade, compreensão. Todos apreciamos experimentar os frutos da gratidão.
Pensa que a árvore jamais pergunta a quem lhe colhe os frutos para onde os carregará ou o que pretende fazer deles.
Ela se felicita por poder dar. Por se multiplicar através da semente que, atirada ao solo, o abençoa com novas dádivas de alegria.
Segue-lhe o exemplo.
Teus frutos bons, que produzam bons frutos além...
Tuas nobres tarefas, que se desdobrem em tarefas superiores mais tarde.
Fica com a alegria de fazer, de doar. Nunca com a idéia de colher reconhecimento ou gratidão.
Porque esperar gratidão pode ser também uma espécie de pagamento.
Sê tu sempre grato mas não esperes pelo reconhecimento de ninguém.
O bem que faças, viajando sem parar em muitos corações, espalhará luz no longo curso da tua vida.
Amanhã ou depois, nos caminhos sem fim do futuro, mesmo que não o saibas ou que o tenhas esquecido, esse bem te alcançará, mais formoso, mais fecundo.
Assim, prossegue ajudando sempre. Observa como age a natureza.
O rio não cogita de examinar as bênçãos que conduz em suas águas, nem interpela o solo por onde segue.
Deixa-se jorrar, beneficiando a terra, a agricultura, as gentes.
O perfume, bailando no ar, nada pede para se espalhar até onde possa.
O grão não espera nada, além de ser triturado, para se converter em alimento.
O sol não escolhe lugar para visitar com luz, calor e vida.
A chuva não tem preferência por onde espalhar vitalidade.
Todos cooperam em nome da Divindade, sem exigências e sem reclamações.
São úteis e passam. Nada esperam, nada impõem.
Age desta forma, tu também e transforma-te num cálice de bênçãos, servindo sempre.
Se a tristeza te visitar a alma, ante a ingratidão de tantos a quem doaste o que possuías de melhor, recorda o Mestre de todos nós.
Ele disse que estava no meio de nós, como Aquele que serve.
E, tendo derramado o Seu amor, plenificando de vida a todos os que se Lhe aproximaram, recebeu na hora extrema a ingratidão do abandono.
Mesmo assim, até hoje, Ele prossegue, convidando: Vinde a Mim.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém vai ao Pai senão por Mim.


Joanna de Angelis/Divaldo Pereira Franco

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Auto-Estima



Como a criança não sabe o que é felicidade, facilmente identifica-a no divertimento, aquilo que a agrada e a distrai, os jogos que lhe povoam a imaginação.

É na infância que se fixam em profundidade os acontecimentos, aliás, desde antes, na vida intra- uterina, quando o ser faz-se participante do futuro grupo familiar no qual renascerá. As impressões de aceitação como de rejeição se lhe esculpirão em profundidade, abençoando-o com amor e a segurança ou dilacerando-lhe o sistema emocional, que passará a sofrer os efeitos inconsciente da animosidade de que foi objeto.

Da mesma forma, os acontecimentos à sua volta, direcionados ou não à sua pessoa, exercerão preponderante influência na formação da sua personalidade, tornando-a jovial, extrovertida ou conflitada, depressiva, insegura, em razão do ambiente que lhe plasmou o comportamento.

Essas marcas acompanhá-la-ão até a idade adulta, definindo-lhe a maneira de viver. Tornam-se feridas, quando de natureza perturbadora, que mesmo ao serem cicatrizadas, deixam sinais que somente uma terapia muito cuidadosa consegue anular.

Certamente, essa ocorrência tem lugar com aqueles que se vêm impelidos ao renascimento para reparar pesados compromissos infelizes, retornando ao seio das suas anteriores vítimas que agora os rechaçam, o que é injustificável.

A benção de um filho constitui significativa conquista do ser humano, que se deve utilizar do ensejo para crescer e desenvolver os sentimentos superiores da abnegação e do amor.

Na raiz de muitos conflitos e desequilíbrios juvenis, adultos, e até mesmo ressumando na velhice, as distonias tiveram origem - efeito de causa transata - no período da gestação, posteriormente na infância, quando a figura da mãe dominadora e castradora, assim como do pai negligente, indiferente ou violento, frustrou os anseios de liberdade e de felicidade do ser.

Todos nascem para ser livres e felizes. No entanto, pessoas emocionalmente enfermas, ante o próprio fracasso, transferem para os filhos aquilo que gostariam de conseguir, suas culpas e incapacidades, quando não descarregam todo o insucesso ou insegurança naqueles que vivem sob sua dependência.

Esse infeliz recurso fere o cerne da criança, que se faz pusilâmine, a fim de sobreviver ou leva-a a refugiar-se no ensimesmamento, na melancolia,, sentindo-se vazia de afeto e objetivo de vida. Com o tempo, essas feridas purulam, impelindo a atitudes exóticas, a comportamentos instáveis, às fugas para o fumo, a droga, o álcool ou as diversões violentas, mediante as quais extravasam o ressentimento acumulado, ou mergulham no anestésico perigoso da depressão com altos reflexos na conduta sexual, incompleta, insatisfeita, alienadora...

A sociedade terá que atender à infância através de mecanismos próprios, preenchendo os espaços deixados pela ausência do amor na família, na educação escolar, na convivência do grupo, nas oportunidades de desenvolvimento e de auto-afirmação de cada qual.

Para tal mister, torna-se necessário o equilíbrio do adulto, educador formal, que pode funcionar como psicoterapeuta, orientando-o para a compreensão dos valores existenciais e das finalidades da vida.

A compreensão dos direitos alheios e dos próprios deveres, o contributo da fraternidade, a segurança afetiva, a harmonia interior, a compaixão, a lealdade se instalaram no ser, cicatrizando as feridas, à medida que o meio ambiente se transforme para melhor e o afeto dos outros, sincero quão desinteressado, substitua a indiferença habitual.

Qualquer ferida emocional cicatrizada pode reabrir-se de um para outro momento, porquanto não erradicada a causa desencadeadora, os tecidos psicológicos estarão muito frágeis, rompendo-se com facilidade, pela falta de resistência aos impactos enfrentados.

A questão da felicidade, por isso mesmo, é muito relativa. Se a felicidade são os divertimentos, ou é o prazer, ei-la de fácil aquisição. No entanto, se está radicada na plenitude, muito complexa é a engrenagem que a aciona.

De certo modo, ela somente se expressa em totalidade, quando o artista conclui a obra a que se entrega, o santo ao ministério de amor a que se devota, o cientista realiza a pesquisa exitosa, o pensador atinge com a sua mensagem o mundo que o aguarda, o cidadão comum se sente em paz consigo mesmo... O dar-se, a que se refere o Evangelho, certamente é a melhor metodologia para alcançar-se essa ventura que harmoniza e plenifica.

Toda vez, portanto, que alguém sinta incompletude, insegurança, seja visitado pelos sentimentos inquietadores da insegurança, do medo, da raiva e da inveja injustificáveis, exceção feita aos estados patológicos profundos, as feridas da infância estão ainda abertas ou reabrindo-se, e necessitando com urgência de cicatrização.


Joanna de Ângelis


http://www.caminhosluz.com.br/


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Exigencia da Fé


Permitir-se a fé – um ato de coragem.
Abandonar vícios e imperfeições – atitude estóica perante a vida.
Superar impedimentos da própria leviandade – esforço hercúleo de elevação.
Facultar-se consciência de dever – maioridade espiritual.

O ato de crer implica, inevitavelmente, no dever de transformar-se, abdicando dos velhos hábitos para impor-se disposições impostergáveis na tarefa da edificação interior.

A comodidade da negação, a permanência na indiferença, a prosaica atitude de observador contumaz, encontram, na fé religiosa, o seu mais temível adversário, porquanto, esta impele o homem a modificações radicais, arrancando-o da inércia em que se compraz para a dinâmica relevante que conduz à felicidade real.
Luta-se contra a crença quanto às realidades da vida indestrutível pela morte e, todavia, ei-la inata no espírito humano. Essa reação, porém, muitos a justificam no utilitarismo, de que se servem, no parasitismo emocional em que se acomodaram e preferem, inconsequentes… No entanto, mais do que pela falta de “razões” e de “fatos” sobre a sobrevivência, que os negadores, alegam, não dispõem, isto sim, da coragem para recomeçar em bases novas, “abandonar tudo”, renunciar-se e seguir adiante, cobrindo as pegadas deixadas por Jesus.

Impõe-te valentia para desfazer-te do “homem velho” e referta-te com os estímulos da fé, ressarcindo dívidas, remotas e próximas, contribuindo, assim, para o mundo melhor do futuro, mediante a tua própria melhora.

Refletindo nas lições do Evangelho, compreenderás o imperioso convite da fé e, experimentando as atitudes espíritas, mediante o intercâmbio dos habitantes dos “dois mundos”, o espiritual e o material, perceberás o porquê da urgência de incorporar-te à falange dos que crêem e lutam, dos que amam e servem, dos que, morrendo, nascem para a vida verdadeira e ditosa…

Além de libertar-se das fúteis querelas e exibições que ocorrem no picadeiro do corpo físico, a fé te concederá visão reconfortante e plenitude em todos os teus dias.

Valoroso, mantém-te confiante nos postulados evangélicos e permite-te, sem titubeios, a fé, com a resolução de quem está disposto a pelejar infatigável até a vitória final com Jesus.

livro Leis Morais da Vida (Divaldo P. Franco
pelo Espírito Joanna de Ângelis

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Filho de Deus






Multiplicaram-se através dos tempos, variados
conceitos a respeito de Deus. |
Por mais complexos, tornaram-se insuficientes
para expressar toda grandeza do Criador.
Somente Jesus logrou fazê-lo com perfeição,
utilizando-se de uma linguagem simples, no entanto
portadora de alta carga racional e emocional,
chamando-O de Pai.
O designativo excelente preenche todas as lacunas
deixadas por outras definições e referências.
Deus é o Pai Criador,o Genitor Divino,
a Causa Incausada de todos os seres e de todas
as coisas. Tu és filho de Deus, cujo amor inunda
todo o universo e se encontra presente
nas mais íntimas fibras de teu ser.
Tens por fatalidade na vida: a plenitude!
Lográ-la, de imediato ou mais tarde, dependerá
do teu livre-arbítrio.
Por isso, empenha-te no sentido de conseguir
êxitos aos teus empreendimentos íntimos,
mesmo que a custas de sacrifícios,
recordando-te sempre que,em qualquer
situação, Deus está contigo.


Joanna de Angelis

Psicografado por Divaldo Pereira Franco)

sábado, 21 de novembro de 2009

Perdoar



Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.

Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.

Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.

Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.

Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo.

Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.

Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.

Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.

O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.


Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.

O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espirito em lucro.

Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.

Todo agressor sofre em si mesmo. E um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.

Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.

Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.

O que te é Inusitado, nele é habitual.

Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!
*

A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.

O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.

A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.

E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da pai-sagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.

Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?!

Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.
*

"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.

"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for miseri-cordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Florações Evangélicas. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 1 edição. LEAL. 1974.
Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.

Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.

Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.

Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.

Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo.

Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.

Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.

Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.

O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.


Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.

O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espirito em lucro.

Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.

Todo agressor sofre em si mesmo. E um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.

Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.

Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.

O que te é Inusitado, nele é habitual.

Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!


A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.

O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.

A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.

E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da pai-sagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.

Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?!

Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.


"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.

"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for miseri-cordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Florações Evangélicas.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 1 edição. LEAL. 1974.

sábado, 7 de novembro de 2009

Deus Sabe



Há momentos muito difíceis, que parecem insuperáveis, enriquecidos de problemas e dores que se prolongam, intermináveis, ignorados pelos mais próximos afetos, mas que Deus sabe.

Muitas vezes te sentirás à borda de precipícios profundos, em desespero, e por todos abandonado. No entanto, não te encontrarás a sós, porque, no teu suplício, Deus sabe o que te acontece.

Injustiçado, e sob o estigma de calúnias destruidoras, quando, experimentando incomum angústia, estás a ponto de desertar da luta, confia mais um pouco, e espera, porque Deus sabe a razão do que te ocorre.

Vitimado por cruel surpresa do destino, que te impossibilita levar adiante os planos bem formulados, não te rebeles, entregando-te à desesperação, porque Deus sabe que assim é melhor para ti.

Crucificado nas traves ocultas de enfermidade pertinaz, cuja causa ninguém detecta, a fim de minimizar-lhe as conseqüências, ora e aguarda ainda um pouco, porque Deus sabe que ela vem para tua felicidade.

Deus sabe tudo!

Basta que te deixes conduzir por Ele, e sintonizado com a Sua misericórdia e sabedoria, busca realizar o melhor, assinalando o teu caminho com as pegadas de luz, características de quem se entregou a Deus e em Deus progride.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Filho de Deus.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: Livraria Espírita Alvorada.

Caminhos do Coração


Multiplicam-se os caminhos do processo evolutivo, especialmente durante a marcha que se faz no invólucro carnal.

Há caminhos atapetados de facilidades, que conduzem a profundos abismos do sentimento.

Apresentam-se caminhos ásperos, coalhadas de pedrouços que ferem, na forma de vícios e derrocadas morais escravizadores.

Abrem-se, atraentes, caminhos de vaidade, levando a situações vexatórias, cujo recuo se torna difícil.

Repontam caminhos de angústia, marcados por desencantos e aflições desnecessárias, que se percorrem com loucura irrefreável.

Desdobram-se caminhos de volúpias culturais, que intoxicam a alma de soberba, exilando-a para as regiões da indiferença pelas dores alheias.

Aparecem caminhos de irresponsabilidade, repletos de soluções fáceis para os problemas gerados ao longo do tempo.

Caminhos e caminhantes!

Existem caminhos de boa aparência, que disfarçam dificuldades de acesso e encobrem feridas graves no percurso.

Caminhos curtos e longos, retos e curvos, de ascensão e descida, estão por toda parte, especialmente no campo moral, aguardando ser escolhidos.

Todos eles conduzem a algum lugar, ou se interrompem, ou não levam a parte alguma... São, apenas, caminhos: começados, interrompidos, concluídos...


Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir.

Ao fazê-lo, repassa pela mente os objetivos que persegues, os recursos que se encontram à tua disposição íntima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir.

Se possível, opta pelos caminhos do coração.

Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha à frente esperando por ti.


O homem estremunha-se entre os condicionamentos do medo, da ambição, da prepotência e da segurança que raramente discerne com correção.

O medo domina-lhe as paisagens íntimas, impedindo-lhe o crescimento, o avanço, retendo-o em situação lamentável, embora todas as possibilidades que lhe sorriem esperança.

A ambição alucina-o, impulsionando-o para assumir compromissos perturbadores que o intoxicam de vapores venenosos, decorrentes da exagerada ganância.

A prepotência anestesia-lhe os sentimentos, enquanto lhe exacerba as paixões inferiores, tornando-o infeliz, na desenfreada situação a que se entrega.

A liberdade a que aspira, propõe-lhe licenças que se permite sem respeito aos direitos alheios nem observância dos deveres para com o próximo e a vida; destruindo qualquer possibilidade de segurança, que, aliás, é sempre relativa enquanto se transita na este física.

Os caminhos do coração se encontram, porém, enriquecidos da coragem, que se vitaliza com a esperança do bem, da humildade, que reconhece a própria fragilidade, e satisfaz-se com os dons do espírito - ao invés do tresvariado desejo de amealhar coisas de secundário importância - os serviços enobrecedores e a paz, que são a verdadeira segurança em relação às metas a conquistar.

Os caminhos do coração encontram-se iluminados pelo conhecimento da razão, que lhes clareia o leito, facilitando o percurso.


Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.

Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.

Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.

Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.

Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direção da plenitude espiritual.

Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas.


Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.

domingo, 1 de novembro de 2009

A Morte Existe?


pelo espírito Joanna de Ângelis


Perg. 56: NAS SOCIEDADES OCIDENTAIS LIDA-SE MUITO MAL COM A MORTE. EXISTE MUITO TEMOR EM TORNO DELA. A MORTE EXISTE?

RESP: Não há morte, ninguém se equivoque.

Só há vida, onde quer que se detenha o pensamento.

Da composição pestilencial da matéria surgem multiplicadas, complexas formas de vida.

Morre a lagarta em histólise de desagregação para surgir a borboleta em histogênese admirável...

Morre a semente para libertar a planta...

Morre o sêmen para formar o corpo...

Morre o corpo para que se liberte o Espírito que dele se utiliza como de um veículo em romagem purificadora.

Sem dúvida, a morte constitui dor inominável quando arrebata o ser querido, retirando-o da convivência e da ternura dos que o amam...

Desencarnar é desembaraçar-se da carne.

Morrer, literalmente, significa cessar de viver.

Do ponto de vista espiritual, porém, morte é vida e vida no corpo pode afigurar-se como morte transitória da liberdade e da plenitude da lucidez.

Vive, pois, de tal forma que, advindo a morte ou desencarnação, estejas livre e prossigas feliz.

(Após a Tempestade - 3o. edição - p. 121-123).
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
Organizado por José Maria de M. Souza. Livro: "Joanna de Ângelis Responde"

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Deus Sabe tudo





Basta que te deixes conduzir por Ele, e sintonizado com a Sua misericórdia e sabedoria, busca realizar o melhor, assinalando o teu caminho com as pegadas de luz, características de quem se entregou a Deus e em Deus progride

Joanna de Ângelis

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AUTO-ENCONTRO



A ansiosa busca de afirmação da personalidade leva o indivíduo, não raro, a encetar esforços em favor das conquistas externas, que o deixam frustrado, normalmente insatisfeito.

Transfere-se, então, de uma para outra necessidade que se lhe torna meta prioritária, e, ao ser conseguida, novo desinteresse o domina, deixando-o aturdido.

A sucessão de transferências termina por exauri-lo, ferindo-lhe os interesses reais que ficam á margem.

Realmente, a existência física é uma proposta oportuna para a aquisição de valores que contribuem para a paz e a realização do ser inteligente. Isto, porém, somente será possível quando o centro de interesse não se desviar do tema central, que é a evolução.

Para ser conseguida, faz-se imprescindível uma avaliação de conteúdos, a fim de saber-se o que realmente é transitório e o que é de largo curso e duração.

Essa demorada reflexão selecionará os objetivos reais dos aparentes, ensejando a escolha daqueles que possuem as respostas e os recursos plenificadores.

Hoje, mais do que antes essa decisão se faz urgente, por motivos óbvios, pois que, enquanto escasseiam o equilíbrio individual e coletivo, a saúde e a felicidade, multiplicam-se os desaires e as angústias ceifando os ideais de enobrecimento humano.



Se de fato andas pela conquista da felicidade, tenta o auto-encontro.

Utilizando-te da meditação prolongada, penetrar-te-ás, descobrindo o teu ser real, imortal, que aguarda ensejo de desdobramento e realização.

Certamente, os primeiros tentames não te concederão resultados apreciáveis.

Perceberás que a fixação da mente na interiorização será interrompida, inúmeras vezes, pelas distrações habituais do intelecto e da falta de harmonia.

Desacostumado a uma imersão, a tua tentativa se fará prejudicada pela irrupção das idéias arquivadas no inconsciente, determinantes de tua conduta inquieta, irregular, conflitiva.



Concordamos que a criatura é conduzida, na maior parte das vezes, pelo inconsciente, que lhe dita o pensamento e as ações, como resultado normal das próprias construções mentais anteriores.

A mudança de hábito necessita de novo condicionamento, a fim de mergulhares nesse oceano tumultuado, atingindo-lhe o limite que concede acesso às praias da harmonia, do auto descobrimento, da realização interior.

Nessa façanha verás o desmoronar de muitas e vazias ambições, que cultivas por ignorância ou má educação; o soçobrar de inúmeros engodos; o desaparecer de incontáveis conflitos que te aturdem e devastam.

Amadurecerás lentamente e te acalmarás, não te deixando mais abater pelo desânimo, nem exaltar pelo entusiasmo dos outros.

Ficarás imune à tentação do orgulho e à pedrada da inveja, à incompreensão gratuita e à inimizade perseguidora, porque somente darás atenção à necessidade de valorização do ser profundo e indestrutível que és.

Terminarás por te venceres, e essa será a tua mais admirável vitória.

Não cesses, portanto, logo comeces a busca interior, de dar-lhe prosseguimento se as dificuldades e distrações do ego se te apresentarem perturbadoras.

Joanna de Ângelis

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.

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Anjos Guardiães


Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.

Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.

Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.

Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.

Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.

São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.

Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.

Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.

Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.

Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.

Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.



Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.

Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.

Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.

Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.

Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.

Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.

Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.

O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.

O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.

Imana-te a ele.

Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.

Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.

Joanna de Ângelis

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.

Viagens




Ambicionas viajar, mudar de ares, viver novas experiências, conhecer outras pessoas...

Sentes-te saturado por fazer as mesmas coisas, repetir os trabalhos habituais, conviver com as criaturas de todos os dias.

A imaginação te desenha cenas empolgantes, enriquecidas de ilusões, convidando-te a conhecer outras terras, passear pelas regiões paradisíacas.

Os lugares onde ainda não estiveste, se te apresentam encantadores, ricos de promessas e de realizações, ensejando-te a felicidade que se te faz escassa, muito distante daquilo que anelas.

Os promotores de turismo apresentam recepcionistas risonhos, vivendo um clima de festa permanente, de verdadeiro encantamento.

Fascinado, acreditas que lá, no lugar onde não estás, tudo são alegrias e brilho, jogos de prazeres e constante renovação de festa.

Se não consegues, de imediato, realizar os projetos que traças, na esperança de fruir essas satisfações, deixas-te dominar pela amargura, pela frustração, tombando em estados depressivos ou de revolta contra tudo e todos.

Retifica, porém, a maneira de encarar a vida.

A dor, a dificuldade e o problema, a alegria e a tristeza, a saúde, a enfermidade e a morte visitam a todos e se apresentam em todos os lugares.

Quem vive lá, no lugar que desejas ardentemente visitar, atormenta-se pelo desejo irreprimível de vir cá, onde te encontras, com idênticas impressões.

Ali se padece de situações iguais às tuas.

Há um fluxo contínuo e crescente destes que vão e daqueles que vêm.

Sorridentes e joviais aqui, comunicativos e ligeiros, lá, são taciturnos e tristes, vivem cansados e deprimidos, qual ocorre contigo e com os indivíduos daqui.

Há festa em toda parte e programações especiais para vender sensações, que deixam ressaibos de insatisfação e dor.

Provocam paixões que se desvanecem, tornando-se cinzas e rescaldo dos incêndios que proporcionam.

Enquanto na Terra, ninguém passa isento de provações.

Cada criatura experimenta e vive sua quota, conforme as suas necessidades evolutivas.

Não te iludas, portanto.

Aqueles que se te fazem modelos de felicidade e beleza, também sofrem muito. Estão, apenas, disfarçados, guindados ao profissionalismo do qual retiram o pão diário, e, às vezes, o veneno com que se matam lentamente.

Não imaginas o que lhes sucede...

Há um lugar ao teu alcance, onde a felicidade te aguarda e nada a perturbará.

Não te exige muito, nem te atormenta. Este reduto maravilhoso é o coração. Põe nele o teu tesouro, conforme propôs Jesus, e aí o desfrutarás.

Se viajares e te alegrares, levarás contigo a verdadeira alegria, e se não puderes sair de onde vives, manterás a mesma bênção sem qualquer conflito.

Já que desejas, porém, viajar, faze-o como uma experiência para dentro, descobrindo o mundo íntimo profundo, e aí fruirás da plenitude que nunca se acabará.

Joanna de Ângelis

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Coragem.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1988.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Poder do Amor



Acredita no amor e vive-o plenamente. Qualquer expressão de afetividade propicia renovação de entusiasmo, de qualidade de vida, de metas felizes em relação ao futuro.
O amor não é somente um meio, porém o fim essencial da vida.

Emanado pelo sentimento que se aprimora, o amor expressa-se, a princípio, asselvajado, instintivo, na área da sensação, e depura-se lentamente, agigantando-se no campo da emoção.

Quando fruído, estimula o organismo e oferece-lhe reações imunológicas, que proporcionam resistência às células para enfrentar os invasores perniciosos, que são com batidos pelos glóbulos brancos vigilantes.

A força do amor levanta as energias alquebradas, e torna-se essencial para a preservação da vida.

Quando diminui, cedendo lugar aos mecanismos de reação pelo ciúme, pelo ressentimento, pelo ódio, favorece a degeneração da energia vital, preservadora do equilíbrio fisiopsíquico, ensejando a instalação de enfermidades variadas, que trabalham pela consumpção dos equipamentos orgânicos...

Situação alguma, por mais constrangedora, ou desafio, por maior que se apresente, nas suas expressões agressivas, merecem que te niveles à violência, abandonando o recurso valioso do amor.

Competir com os não-amáveis é tornar-se pior do que eles, que lamentavelmente ainda não despertaram para a realidade superior da vida.

Amá-los é a alternativa única à tua disposição, que deves utilizar, de forma a não te impregnares das energias deletérias que eles exalam.

Envolvê-los em ondas de afetividade é ato de sabedoria e recurso terapêutico valioso, que lhes modificará a conduta, senão de imediato, com certeza oportunamente.

O amor solucionará todos os teus problemas. Não impedirá, porém, que os tenhas, que sejas agredido, que experimentes incompreensão, mas te facultará permanecer em paz contigo mesmo.

É possível que não lhe vejas a florescência, naquele a quem o ofertas, no entanto, a sociedade do amanhã vê-lo-á enfrutecer e beneficiar as criaturas que virão depois de ti. E isto, sim, é o que importa.

Quando tudo pareça conspirar contra os teus sentimentos de amor, e a desordem aumentar, o crime triunfar, a loucura aturdir as pessoas em volta, ainda aí não duvides do seu poder. Ama com mais vigor e tranqüilidade, porque esta é a tua missão na Terra - mar sempre.

Crucificado, sob superlativa humilhação, Jesus prosseguiu amando e em paz, iniciando uma Era Nova para a Humanidade, que agora lhe tributa razão e amor.


Divaldo Pereira Franco. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Amigo Ingrato


Causa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de agora, o amigo aturdido de ontem, que um dia pediu-te abrigo ao coração gentil e ora não te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos.

Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas queixas que guardava de ti, ele que recebeu, dos teus lábios e da tua paciência, as excelentes lições de bondade e de sabedoria, com as quais cresceu emocional e culturalmente.

Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram, pelo teu amigo, transformadas em relhos com os quais, neste monmento, te rasga as carnes da alma, ele, que sempre se refugiou no teu conforto moral.

Reprocha-te a conduta, o companheiro que recebeste com carinho, sustentando-lhe a fragilidade e contornando as suas reações de temperamento agressivo.

Tornou-se, de um para outro momento, dono da verdade e chama-te mentiroso.

Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes vinagre de volta.

Doaste-lhe coragem para a luta, e retribui-te com o desânimo para que fracasses.

Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano.

Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te sem palavras.

*
Não te desalentes!

O mundo é impermanente.

O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã.

As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te esbofetearão, carregadas de urze.

*
Há mais crucificadores do que solidários na via de redenção.

Esquecem-se, os homens, do bem recebido, transformando-se em cobradores cruéis, sem possuírem qualquer crédito.

Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita confiança em Deus, e, por isto, quer perturbar-te.

Persevera, tranqüilo!

Ele e isto, esta provação, passarão logo, menos o que és, o que faças.

Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te, e resgata o teu equívoco.

Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais, que te aprimoram e te aproximam de Deus.

*
Não lhe guardes rancor.

Recorda que foi um amigo, quem traíu e acusou Jesus; outro amigo negou-O, três vezes consecutivas, e os demais amigos fugiram dEle.

Quase todos O abandonaram e O censuraram, tributando-Lhe a responsabilidade pelo medo e pelas dores que passaram a experimentar. Todavia, Ele não os censurou, não os abandonou e voltou a buscá-los, inspirá-los e conduzi-los de volta ao reino de Deus, por amá-los em demasia.

Assim, não te permitas afligir, nem perturbar pelas acusações do teu amigo, que está enfermo e não sabe, porque a ingratidão, a impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no organismo social e humano da Terra dos nossos dias.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
 Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
 Salvador, BA: LEAL. 1990.

terça-feira, 7 de julho de 2009

De Sombra e de Sol


Todo ser humano traz dentro de si uma luz maior que a das estrelas.
Um universo inteiro de amor vive latente dentro de cada um de nós.
Quando esteve entre nós, aqui na Terra,
Jesus nos fez um doce convite:
Brilhe a vossa luz!
E disse ainda mais: declarou que todos os seres humanos são deuses,
São o sal da Terra e a luz do Mundo.
Quanta poesia nessas palavras do Cristo!
Elas são um lembrete permanente
Para os dias em que a sombra toma conta de nossas vidas.
E como são muitos esses dias sem sol!
Parece que uma grande nuvem cinza encobre a luz.
É quando estamos infelizes.
Quando a dor encontra morada no coração,
Quando perdemos a alegria, quando os sorrisos parecem distantes.
Mas há outras ocasiões em que uma luz radiosa parece nos iluminar.
Esses dias claros traduzem nossa alegria, a harmonia interna.
É a felicidade que se revela em nós.
E nos perguntamos:
Por que não somos sempre assim?
Por que não há apenas dias solares, cheios de cor e claridade?
É que ainda nos permitimos viver na sombra.
Para a maior parte da Humanidade
Ainda é mais natural se identificar com estados
De angústia, tristeza, aborrecimento.
Mas um dia aprenderemos a viver de forma diferente.
Privilegiaremos a bondade, esqueceremos a maledicência, cultivaremos a alegria.
Daremos menos atenção a notícias e programas sensacionalistas
Ou que exploram o sofrimento dos outros.
Não permitiremos que a morbidez encontre espaço em nossa vida.
Buscaremos a felicidade nas coisas simples.
Não seremos escravos do dinheiro ou do trabalho.
E nos contentaremos com o necessário.
Luxo e excessos não nos seduzirão mais.
Nesse dia já saberemos que o segredo da felicidade
Não está nos bens que acumulamos, mas no bem que fazemos aos outros.
A maior parte das pessoas busca a felicidade em coisas externas.
É que somos treinados para acreditar que seremos felizes
Apenas se tivermos carros, roupas e sapatos caros.
Colocamos nossa alegria em uma bela casa ou em viagens espetaculares.
Mas essa alegria é como uma bolha de sabão.
Vai estourar à primeira dificuldade .A sombra é geratriz de equívocos,
Como o erro é matriz de tormentos íntimos naquele que o pratica.
Afugenta as sombras que tingem de escuridade as tuas esperanças.
Acende no teu caminho a tua lâmpada clarificadora,
Iluminando a rota dos teus pés.

Redação do Momento Espírita
Pensamento extraído do verbete Sombra,
Do livro Repositório de Sabedoria,

Pelo Espírito Joanna de Angelis,

Psicografia de Divaldo Pereira Franco,

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