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Jesus o Grande Mestre.

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domingo, 5 de janeiro de 2014

Fica Conosco, Senhor!

Senhor Jesus,
Sobre a Terra de agora, ansiosa e agitada,
Que a Ciência domina,...
Muitas idéias novas pela estrada,
Sonegam-te, no mundo a Presença Divina...
O homem super-culto,
Nas invenções geniais e nos feitos de vulto,
Experimenta, experimenta...

Entretanto, Senhor, por mais se lhe permite
Revelações dos céus, sem pausa e sem limite,
Ei-lo na indagação
Em que não se contenta...
Projetando satélites no Espaço
E entesourando láureas da cultura
Nem por isso largou-se
Do tédio, do azedume, do cansaço
De alma triste e insegura...

Toda a Terra é um arsenal de máquinas potentes...
Sondas, computadores...
Investiga-se os mundos exteriores,
Conclama-se ao progresso
Todos os continentes...
Mas a guerra campeia,
O cérebro sem fé como que se incendeia
E a violência se espalha mundo afora...

E por isso, Jesus, que te pedimos:
Fica conosco, em nossos vales,
Enquanto tantos gênios
Pairam em altos cimos,
Brilhando sem saber onde os bens e onde os males!...
Conserva-nos a fé por luz acesa
E ajuda-nos a ver na terrestre grandeza
Com a bênção de amor em que nos guardas
As longas retaguardas
Dos irmãos despojados de esperança,
A fim de socorrê-los em teu nome...

Atenua, Senhor, a mágoa dessas vidas
Que a tristeza consome
Na dor que não descansa.
Ergue de novo, os corações caídos
Em desesperação
A buscazrem na cinza os ausentes queridos
Qua a morte lhes furtou em processo violento,
Ajuda-nos a ver o sofrimento
Que o radar não percebe e o motor não consola...
Substitui, Jesus, pelo apoio da escola
A sombra do presídio que segrega
Os irmãos que a revolta inda inspira e carrega
Para os despenhadeiros da existência...

Fica conosco, Mestre, e faze-nos prover
De auxílio e reconforto
O sentimento amargo e semi-morto
Da multidão sem paz, a chorar e a sofrer...
Na fé que o teu amparo nos descerra
Deixa-nos atingir o coração da Terra!...

Faze que o Sol da Caridade
A irradiar-te as bençãos de alegria,
Envolva, dia a dia,
O pão que nutre o Bem de Toda a Humanidade.
Não nos deixes a sós
E ensina-nos, Senhor,
A encontrar finalmente em cada um de nós
O caminho de luz do teu reino de amor!...


Maria Dolores

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Buril de Luz...




Em teus dias de dor, Recorda, alma querida,
Que a dor é para a vida
Aquilo que o buril severo e contundente,
Entre as mãos do escultor,
É para o mármore sem forma...
Golpe aqui, golpe ali, outro mais e mais outro,
Um corte de outro corte se aproxima,
  E o bloco se transforma
Em celeste beleza de obra-prima.
Que seria da pedra abandonada, ao chão,
Triste, bruta, singela,
Se a vida não traçasse para ela
Planos de construção?
 Que destino o da argila esquecida e vulgar,
Sem a temperatura desumana,
Que deve suportar Para ser porcelana?
Enxergaste, algum dia, Fora das leis da natureza,
O trigo que não fosse triturado
Para ser pão à mesa?
Se alguém te fere e humilha, ama, entende, perdoa
E agradece ao trabalho, a angústia e a prova,
Em que a vida imortal se nos renova,
No anseio de ascensão que nos guia e abençoa...
Alma querida, escuta!...
Para seguir à frente,
Em plena elevação
Sempre mais alta e linda.
Quem não chora, não serve e nem padece ou luta,
  Parece tão-somente
Um ser espiritual em formação
Que não nasceu ainda...

Psicografado por Chico Xavier
pelo espírito de Maria Dolores,
do livro Mãos Marcadas, por espíritos diversos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Páginas da fé

homem de alma sofrida
Quer milagres para crer
Carrega, porém, consigo
O prodígio de viver.

Um amigo meu pediu ao Céu
Mais dinheiro, em hora grave.
Ele tem um Céu no peito
No entanto, perdeu a chave.

Ouro, cultura, poder
Posse, influência e abastança
São de Deus, nas mãos do homem
E a morte faz a cobrança.

Maria Dolores

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Família e Vida


Família é o ponto de encontro,
Que a vida, em si, nos oferta,
Para a conta viva e certa
Do que se tem a fazer;
Às vezes, indica empresas
De amor, renúncia e talento,
De outras, é o pagamento
De débitos a vencer.

 No lar, ressurgem afetos,
 Dedicações incontidas,
 Riquezas em luz de outras vidas
 No tempo, a se recompor;
 Mas também, dentro de casa,
 É que o ódio de outras eras,
 Abre feridas austeras,
Reconduzindo ao amor.
Vemos pais largando os filhos
Com desprezo e indiferença,
E os filhos em turba imensa
Combatendo os próprios pais,
Parentes contra parentes,
Lembrando aversões em brasa,
Unidos na mesma casa
Sob direitos iguais.

Se sofrimento em família
É o quadro em que te renovas,
Tolera farpas e provas,
Aceitando-as, tais quais são!...
Não fujas!...Suporta e avança!...
Seja tolerância, aonde vás,
Segurança pede paz
E a paz é luz do perdão.

Maria Dolores

Feliz


Não digas: “não sou feliz”
Ante a dor que te acrisola;
A Terra é uma sublime escola,
Lembrando imenso jardim;

Fita o quadro que te cerca:
Do mar as mínimas fontes,
Do abismo ao topo dos montes,
Tudo é vida aos Céus sem fim

Maria Dolores

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Depressão

Dizes que sofres angústias
Até mesmo quando em casa,
Que a tua dor extravasa
Nas cinzas da depressão.
Que não suportas a vida,
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio
Afirma que tudo é vão.

Perto da rua em que moras
Há uma viúva esquecida,
Guarda o avô quase sem vida
E três filhinhos no lar;
Doente, serve em hotel,
Trabalha na rouparia.
Busca o pão de cada dia,
Sem tempo para chorar.

Não longe triste mulher,
Num cubículo apertado,
Chora o esposo assassinado
Que era guarda de armazém...
Tem dois filhinhos de colo.
Por enquanto, ainda não sabe
O que deve fazer da existência.
Espera pela assistência
Dos que trabalham no bem.

Um paralítico cego,
Numa esteira de barbante,
Implora mais adiante
Quem lhe dê água a beber...
Ninguém atende... Ele grita,
Na penúria que o consome,
Tem sede e febre, tem fome,
Sobretudo quer morrer.

Depressão? Alma querida,
Se tens apenas tristeza,
Se te sentes indefesa,
Contra a mágoa e dissabor,
Sai de ti mesma e auxilia
Aos que mais sofrem na estrada.
A depressão é curada
Pelo trabalho do amor.
 

Maria Dolores

por Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Agradeço



Agradeço, Mãezinha, tudo o que me ofertas,
Desde o sono do berço e as canções de ninar,
Aos problemas da vida, ante as horas incertas,
Entre as provas do mundo e as carícias do lar.

Agradeço-te as mãos, a zelarem por tudo,
Nos recursos do pão, ao Sol de cada dia,
E no amparo da veste a servir-me de escudo,
A fim de que eu vencesse o vento e a noite fria.

Agradeço a oração, com que me deste à infância
O respeito à existência e a fé que me avigora...
Terna visão do Céu que relembro à distância,
No trabalho constante em que me vejo agora.

Agradeço-te, oh! Mãe, a proteção e a escola
Do teu mundo de amor que até hoje me alcança...
Melodia interior que me anima e consola,
Refazendo-me o ser no clima da esperança.

Agradeço o silêncio e o carinho incessantes
Com que buscas não ver meus enormes deslizes
E o teu claro perdão de todos os instantes,
Quando o erro me aponta as horas infelizes.

Mas acima dos dons de tanto reconforto,
Trago-te, em luz mais alta, a flor da gratidão,
Porque não me atiraste ao desprezo do aborto
E guardaste-me em Deus no próprio coração.

Maria Dolores

Chico Xavier


domingo, 11 de julho de 2010

O Culpado Vê Culpas


Ele, bonacheirão, era amigo de farras,
Tinha esposa, dois filhos, compromissos,
Entretanto, apesar dessas amarras,
Prazeres para ele eram doces feitiços.

Homem robusto e rico sustentava,
Companheiras diversas de alegria,
Qual senhor que somente as percebia
De escrava para escrava.

Em certa ocasião,
O nosso cavalheiro,
Dava-se por inteiro
A certo festival de comemorações,

Em cerimônias desdobradas...
Brotavam nas estradas
Palavras e atitudes estragadas,
Era quase a loucura em muita gente...

Dois dias com três noites
De fogos de artifício em céu luzente,
E o nosso amigo usava, instante a instante,
O tempo disponível,

Sem se importar, sequer, com mudanças de nível,
E aparecia sempre acompanhado
Por uma das parceiras
Que trazia de lado...

Por fim, depois de longas bebedeiras,
E de extravio deprimente,
Ei-lo, de volta ao lar, dentro da noite alta...
Era a terceira noite em que estivera ausente

Entretanto,
Não se sentia em falta...
A esposa era a esposa, a mulher diferente,
Que devia viver, atirada num canto,

Sem direito nenhum de reclamar,
Porque sempre dispunha
Do que fosse preciso para o lar.
Ele destranca a porta, de mansinho,

Pé ante pé, segue devagarinho
Para o aposento conjugal...
Mas, avançando, vê que a esposa se debruça
Nos ombros de outro homem,

- Um homem que lhe afaga a cabeleira espessa...
Ele sente-se mal
Nas idéias sombrias que o consomem,
O incêndio do ciúme invade-lhe a cabeço,

Saca de bolso oculto um revolver pequeno
E atira sobre os dois, qual se estivesse louco,
Sob a ação de algum veneno...
O homem tomba morto, após giro instantâneo,

A bala lhe arrasara os recessos do crânio...
A senhora, porém, está ferida...
O marido aproxima-se, interroga,
Ela, contudo, vê que se lhe esvai a vida,

Perdendo o próprio sangue a lhe vazar do peito;
Tenta, em vão, expressar-se e não encontra o jeito...
Mas colocando as mãos, debalde, sobre o corte
Ela fita no esposo o triste olhar da morte

E responde somente,
Como quem se revela muito dificilmente,
Ao morrer, em seguida a prolongado “ai!”
- O homem que você achou comigo
É mais que amigo,
Era o seu próprio pai.

Maria Dolores


domingo, 13 de dezembro de 2009

Convite de Natal


Enquanto a glória do natal se expande
Aqui, ali, além
Toda a Terra se veste de esperança
Para a festa do bem !

Natal ! ... Refaz-se a vida, alguém ressurge
Nos clarões com que o céu te anuncia ....
É Jesus pedir-te que repartas do teu pão de Alegria.

Para louvar-lhe os dons da presença Divina,
Não digas, alma irmã, que nada tens;
A riqueza do amor, no coração fraterno,
É o maior de teus bens...

Quando o dia se esvai e a noite desce
Ao comando da sombra que a domina,
Para varrer a escuridão da estrada
Basta a luz de uma vela pequenina.

O deserto se esfalfa em longa sede,
Na solidão em que se configura ...
Se chega simples fonte,
Ei-lo mudado em flórida espessura! ....

Ninguém sabe tão bem, senão aquele
Que a penúria desgasta ou desconforta,
O valor de uma veste contra o frio,
O Tesouro de um prato dado à porta.

A migalha de força é a base do universo,
Desde a furna terrestre à estrela mais remota !...
Todo livro se escreve, letra a letra,
Compõe-se a melodia, nota a nota

Alma irmã, no serviço da bondade
Jamais te afirmes desfavorecida
Pobres sementes formam ricas messes !
Assim também na vida . . .

O cobertor, o pão, a prece, o abraço,
Uma frase de paz e compreensão
Podem criar prodígios de trabalho
De reconforto e de ressurreição

Natal ! ... dá de ti mesmo o quanto possuas,
No amparo à retaguarda padecente;
Toda bênção de auxílio é socorro celeste,
Que Deus amplia indefinidamente.

Natal ! recorda o Mestre da Bondade !
Ele, o cristo e Senhor
Acendeu sobre a Terra o sol do Novo Reino
Com migalhas de amor!

Maria Dolores

(Do livro "Antologia Mediúnica do Natal", psicografado
por Francisco Cândido Xavier, pág 136, 1ª ed.- FEB)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Não Digas


Não digas: "não sou feliz"
Ante a dor que te acrisola;
A Terra é sublime escola,
Lembrando imenso jardim;
Fita o quadro que te cerca:
Do mar às mínimas fontes,
Do abismo ao topo dos montes,
Tudo é vida aos Céus sem fim.

Não fales que vês apenas
Seres fracos e infelizes,
Trevas, chagas, cicatrizes,
Tristeza, nódoa, pesar...
Recorda que não cresceste,
Sem apoio, sem afetos,
Sem os laços prediletos
Que brilham no próprio lar.

Não fales que a solidão,
Fez-se-te o mal sem remédio,
Que nada te cura o tédio
Que não sabes de onde vem;
Sai de ti mesmo e olha em torno:
Verás, por todos os lados,
Os irmãos infortunados
Rogando o amparo de alguém.

Não digas que tudo falha,
Que acima de qualquer crença,
Vale mais a indiferença
Dos que se fazem ateus;
Conta as forças que te apóiam...
Decerto perceberás
Que a luta é o preço da paz
E tudo é bênção de Deus.

Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier)
pelo espírito Maria Dolores.
Livro Coração e Vida, editora IDEAL.
Link da Página: http://www.grupoandreluiz.org.br/ler_mensagem.php?id=8
(Publicado em 10/01/2007)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A Busca




Fita a subida áspera e empedrada
Que se alteia, maciça, à nossa frente,
Carrega a própria cruz na alma cansada
E guarda o coração feliz e crente.

Nas paisagens da senda, não há flores,
Apenas o cascalho se amontoa,
Mas, em torno de ti, os irmãos sofredores
Lembram a paz da fé que os renova e abençoa.

Segue de passo lento... A turba te acompanha...
Companheiros pararam na montanha,
Recusando o trabalho, a dor e a cruz;

Mas sentindo-te os dons no coração amigo,
Erguer-se-ão do pó e seguirão contigo,
Procurando Jesus.


Espírito Maria Dolores
http://www.caminhosluz.com.br/

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Presença de Jesus



Afirmas, muita vez, alma querida,
Em fervorosa prece:
-"Quero, Jesus, servir e cooperar contigo!...
Ah! Senhor, se eu pudesse!..."

Depois, declaras-te sem forças.
Pensa, entretanto, nisto:
Podes ser hoje mesmo, onde estiveres,
A sublime extensão da bondade do Cristo!...

Fita a sobra da mesa que te ampara:
Utilizando um pão, simples embora,
Consegues replantar as flores da alegria
Na penúria que chora.

Considera o montão de bens que atiras longe
Sem sentir, sem pensar, inconseqüentemente:
Descobrirás nas mãos o privilégio
De estender reconforto a muita gente.

Lembra a moeda, tida por singela:
Escorada na fé que te bendiz,
Transforma-se na xícara de leite
Que socorre e refaz a criança infeliz.

Detém-te nos minutos disponíveis:
Ao teu devotamento se farão
A visita, a bondade, o carinho e consolo
Para o enfermo largado à solidão.

Trazes contigo os dotes da brandura:
Ante os golpes do ódio explosivo e violento,
Guardas a faculdade de extinguir
O fogo da revolta e o fel do sofrimento.

Observa o tesouro da palavra:
Se envolvida de paz, a tua frase alcança
Todo aquele que cai na sombra da tristeza
Para erguer-se de novo ao toque da esperança.

Não te digas inútil, nem te omitas...
A trabalhar, servir, amparar, recompor,
Serás, alma querida, em qualquer parte,
A presença do Cristo em teu gesto de amor.

Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier)
 pelo Espírito MARIA DOLORES

Mensagem extraída do livro "CORAÇÃO E VIDA" - Editora Ideal
Link da Página: http://www.grupoandreluiz.org.br/ler_mensagem.php?id=78
(Publicado em 23/10/2007)

domingo, 16 de agosto de 2009

Agradeço Senhor




Agradeço, senhor
Quando me dizes "não"
Às súplicas indébitas que faço,
Através de oração .


Muitas daquelas dádivas que peço
Estima, concessão, posse, prazer,
Em meu caso talvez fossem espinhos
Na senda que me deste a percorrer.


De outras vezes, imploro-te favores,
Entre lamentação, choro, barulho.
Mero capricho, simples algazarra
Que me escapam do orgulho...


Existem privilégios que desejo.
Reclamando-te o "sim"
Que, se me florescessem na existência,
Seriam desvantagens contra mim.


Em muitas circunstâncias, rogo afeto,
Sem achar companhia em qualquer parte,
Quando me dás a solidão por guia
Que me inspire a buscar-te.


Ensina-me que estou no lugar certo,
Que a ninguém me ligaste de improviso,
E que desfruto agora o melhor tempo
De melhorar-me em tudo o que preciso.


Não me escutes as exigências loucas,
Faze-me perceber
Que alcançarei além do necessário,
Se cumprir com meu dever.


Agradeço, meu Deus,
Quando me dizes "não"com teu amor
E sempre que te rogue o que não deva,
Não me atendas, senhor!...


Maria Dolores


do Livro Poetas Redivivos
Francisco C.Xavier

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Paz e Amor






Escuta, coração!...
Se buscas atingir a vitória do bem,
Se desejas que a paz se te instale nas horas,
O programa é servir sem desprezar ninguém...

Contempla a terra em derredor
E reconhecerás com nitidez
Que sem base de ação e tolerância,
Nada de bom se fez!...

O chão que suportou enxada e golpe
É sempre aquele chão
Onde a vida se dá e depois se retoma,
Em láureas de verdura e tesouros de pão...

A fonte que te ampara não se oculta,
Em descanso vulgar,
É aquela que não teme pedra e lodo
E cede apoio ao rio à procura do mar.

Observa mais longe:
No anseio de progresso a que o tempo te induz,
Sem força ou combustível que se gastam,
Pereceria a Terra, ante a morte da luz.

Se sonhas mundo novo, serve e segue,
Não pares, nem te deixes combalir,
O trabalho presente aproveita o passado
Para tornar mais alta a bênção do porvir!...

Não te prendas à sombra da tristeza,
Nem te entregues à queixa amarga e vã.
Auxilia, perdoa e releva hoje
E encontrarás mais bela a vida de amanhã!...

Examina conosco, alma querida:
Seja onde seja e seja com quem for,
Deus, em tudo, é a presença da bondade
Que a tudo envolve e guarda, em cascatas de amor.


* Do Livro: Seguindo Juntos,
 Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.
* Autor: Maria Dolores,

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