Leia as mensagens com o coração e reflita . Que elas possam fazer o bem a pelo menos uma pessoa que por aqui passar.

Jesus o Grande Mestre.

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sábado, 4 de maio de 2013

Problemas do Mundo



 
O mundo está repleto de ouro.
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cotres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.

O mundo está repleto de espaço.
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.

O mundo está repleto de cultura.
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
Mas  a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.

O mundo esta repleto de teorias.
Teorias na ciência. Teorias nas escolas filosóíicas. Teorias nas religiões.
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.

O mundo está repleto de organizações.
Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais.
Mas as organizações não resolvem o problema do crime.

Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça que gera a ilusão; para exterminar o monstro do egoísmo que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o
Evangelho de Jesus no coração humano.

Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina Espírita, que o desentranha da letra, na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamemos aos problemas do mundo:

“Fora do Cristo não há solução”.

Bezerra de Menezes

(Fonte:  O Espírito da Verdade.  Psicografia de Francisco C. Xavier e W. Vieira.)

http://www.bezerramenezes.org.br/

sábado, 26 de janeiro de 2013

Convite de Urgência

É chegado pois, o momento, espíritas, de reflexionarmos em torno das nossas responsabilidades.
O tempo urge. Não mais amanhã. É agora. Agora soa a hora da nossa libertação.
Por muito tempo caminhamos por estradas difíceis, perdemo-nos em caminhos acidentados pelas nossas paixões, tombamos, irremediavelmente nos abismos do egoísmo e, deixamos Jesus à margem. Comprometemo-nos servir, abraçados aos ideais de solidariedade. E, de imediato, jugulados ao câncer das paixões, mudamos de atitude.
Que temos feito de Jesus, meus filhos? Utilizamo-nos da Sua presença de Cordeiro de Deus para nos erguermos a posições efêmeras e enganosas, longe do serviço de construção do mundo íntimo. Usamos o Seu nome para escravizar e levar ao exílio muitas vidas, destruir ideais. Apesar disso não conseguimos retirá-lo de nosso coração.
Quem encontra Jesus, não mais é o mesmo. Impregnado pela suave misericórdia e, de amor banhado, altera-se completamente... Não basta pois conhecer Jesus. É necessário entregar-Lhe a vida para que Ele a conduza. Recebendo os Filhos do Calvário como irmãos; distendendo a compaixão e a caridade em Seu nome para que fiquemos como cartas-vivas assinalando a nossa passagem na Terra.
Não posterguemos mais a oportunidade de servir.
Este é o nosso momento de iluminação.
Voltai aos vossos lares tocados por Jesus. Dai notícia da Sua presença em vosso coração a todos, pela cordura, pela humildade, pela misericórdia.
...E, se vos perseguirem, se vos maltratarem, se vos odiarem, perdoai porque eles não sabem ainda o que fazem. Sede vós aqueles que têm a honra de amar, e de amar até sofrer.
Que Ele nos abençoe, meus filhos, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra

Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco na noite de 05 de agosto de 2003 ao término da Conferência de reinauguração do salão nobre da Federação Espírita Brasileira na Avenida Passos, 30, Rio de Janeiro.

Autor: Bezerra de Menezes Psicografia de Divaldo Franco

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Pedras da Vida

...há situações que constituem a nossa prova aflitiva e áspera, mas redentora e santificante. Perdoemos as pedras da vida pelo ouro da experiência e de luz que nos oferecem.
E, sobretudo armemo-nos de coragem para o trabalho, porque é na dor do presente que corrigimos as lutas de ontem, acendendo abençoada luz para o nosso grande porvir.

Bezerra de Menezes

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Convite de Urgência

É  chegado pois, o momento, espíritas, de reflexionarmos em torno das nossas responsabilidades. O tempo urge. Não mais amanhã. É agora. Agora soa a hora da nossa libertação. Por muito tempo caminhamos por estradas difíceis, perdemo-nos em caminhos acidentados pelas nossas paixões, tombamos, irremediavelmente nos abismos do egoísmo e, deixamos Jesus à margem. Comprometemo-nos servir, abraçados aos ideais de solidariedade. E, de imediato, jugulados ao câncer das paixões, mudamos de atitude. Que temos feito de Jesus, meus filhos? Utilizamo-nos da Sua presença de Cordeiro de Deus para nos erguermos a posições efêmeras e enganosas, longe do serviço de construção do mundo íntimo. Usamos o Seu nome para escravizar e levar ao exílio muitas vidas, destruir ideais. Apesar disso não conseguimos retirá-lo de nosso coração.

Quem encontra Jesus, não mais é o mesmo. Impregnado pela suave misericórdia e, de amor banhado, altera-se completamente... Não basta pois conhecer Jesus. É necessário entregar-Lhe a vida para que Ele a conduza. Recebendo os Filhos do Calvário como irmãos; distendendo a compaixão e a caridade em Seu nome para que fiquemos como cartas-vivas assinalando a nossa passagem na Terra.

Não posterguemos mais a oportunidade de servir. Este é o nosso momento de iluminação.

Voltai aos vossos lares tocados por Jesus. Dai notícia da Sua presença em vosso coração a todos, pela cordura, pela humildade, pela misericórdia. ...E, se vos perseguirem, se vos maltratarem, se vos odiarem, perdoai porque eles não sabem ainda o que fazem. Sede vós aqueles que têm a honra de amar, e de amar até sofrer.

Que Ele nos abençoe, meus filhos, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra

Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco na noite de 05 de agosto de 2003 ao término da Conferência de reinauguração do salão nobre da Federação Espírita Brasileira na Avenida Passos, 30, Rio de Janeiro.

Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Divaldo Franco

Espíritas

Aos espíritas cumpre a grande tarefa de viver o amor.

Aos espíritas está destinada a grande tarefa de exemplificar o amor em atos, não em palavras. Através da ação por intermédio da vivência, porque o mundo está cansado de ouvir, mas necessitado de estímulo que decorre do exemplo daqueles que vivem o que ensinam.

A união dá-nos o sinal de Jesus, fortalecendo os nossos sentimentos e a unificação dos espíritas. Sejamos as forças morais e doutrinárias para expansão da mensagem libertadora. Certamente enfrentareis desafios. Tornai-vos pontes que facilitam o acesso de uma para outra margem, neste mundo no qual existem tantos indivíduos que optam pela postura de obstáculos que dificultam o acesso.

Esquecei as vossas divergências e uni-vos nas concordâncias. Deixai à margem o ego perturbador e assumi a situação de filhos do calvário que contemplam a cruz pensando na ressurreição gloriosa. Espíritas, filhos da alma, aqui estão conosco dentre muitos, também confraternizando nesta noite que dá início à unificação decorrente da união de almas, os companheiros Carlos Jordão da Silva e Luiz Monteiro de Barros, que tanto lutaram pela edificação da identidade do Bem pelo serviço de amor.

A união multiplica os valores, a separação desarma as defesas e naturalmente vem a desagregação. Não postergueis o Evangelho de Jesus, diz-nos o Apóstolo dos gentios. Avante, dai-vos as mãos, uni-vos no amor com Jesus e com Allan Kardec.

Deixai de lado os melindres, para pensardes na felicidade indizível de glória da Doutrina Espírita e não na exaltação de quem quer que seja. Espíritas, o tempo urge. Amai. Se não puderdes amar, perdoai; se for difícil perdoar, desculpai; e se encontrardes obstáculos para desculpa, tende compaixão, como nosso Pai tem-na em relação a nós todos, ensejando-nos a bênção da reencarnação para reeducarmo-nos, para recuperarmo-nos, para realizarmos a tarefa que ficou interrompida. na retaguarda.

Que o Senhor de bênçãos nos abençoe, meus filhos, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra

(Mensagem transmitida através de Divaldo Pereira Franco, no final da conferência realizada no Auditório Bezerra de Menezes, da Federação Espírita do Estado de São Paulo, na noite de 18 de abril de 2004, por ocasião da Comemoração dos 140 anos do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" - 1864/2004)

Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Divaldo Franco

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Clara Verdade

 
...recordemos: as árvores secas não são apedrejadas e
as fontes poluídas são relegadas ao abandono.

Autor: Bezerra de Menezes

Psicografia de Francisco Xavier.
Do livro: Bezerra, Chico e Você.

Espiritismo e Vida


O Espiritismo, meus irmãos, é a luz que verte do Alto na grande noite da. Humanidade, para nos apontar o caminho na escuridão.

O Espiritismo, é Jesus de volta, que nos vem convidar a reflexões muito profundas a respeito do que somos - Espíritos imortais - de como estamos - corpos transitórios - e para onde vamos - na direção da pátria, conscientizando-nos que a lei que deve viger em todas as nossas atitudes é a lei de amor. Este amor, porém, que é lei natural e está em todo o Universo, porque é a lei do equilíbrio.

  Quando, realmente, nos deixarmos penetrar pela proposta de Jesus, quando legitimamente nos permitirmos mimetizar pelo Seu dúlcido olhar, feito de misericórdia e de compaixão, uma nova conduta se estabelecerá em nossas vidas, e aprenderemos, por fim, a seguir com equilíbrio pela estrada libertadora. O Espiritismo, anunciado pelo Mestre, chega na hora predita para atender o rebanho aturdido que, tresmalhado, aguarda o cajado do Bom Pastor.

  Ele veio, meus filhos, e convocou-nos a uma nova ordem de pensamento e de conduta. A Sua voz, de quebrada em quebrada, chegou até estes dias, para que tivéssemos um roteiro de segurança, para não mais incidirmos ou reincidirmos nos delitos a que nos vinculamos.

Da primeira vez, iludidos, fascinados, atormentados, deformamos-Lhe os ensinamentos, adaptando-os aos nossos interesses escusos. Mas Ele não cessou de nos enviar embaixadores encarregados de recordar-nos Seu amor inefável até quando Allan Kardec nos trouxe desvelado, o Evangelho para vestir nossa alma com a luz mirífica das estrelas.

Tenhamos cuidado com a prática espírita! O Consolador não se deterá, mesmo que os homens coloquem pelos caminhos impedimentos à sua marcha, dificuldades ao processo evolutivo, porque Cristo vela!

O Espiritismo, meus filhos, é doutrina dos Espíritos para os homens. Espíritos, por sua vez reencarnados, comprometidos com a instalação na Terra do reino do amor, da justiça e da caridade.

Tende tento!

Meditai profundamente na palavra de ordem e de razão que deflui do Evangelho vivo e, se por certo, estais sendo chamados para o rebanho, esforçai-vos para atender ao convite, e lutai até o sacrifício para serdes escolhidos.

Recebeis farta messe de luz; distribuí-a pelo mundo estróina. Sois aquinhoados com o conhecimento libertador; passai-o adiante através da voz eloqüente dos vossos atos e pela palavra austera dos vossos sentimentos.

Jesus espera! Como nós confiamos nEle e Lhe pedimos apoio, Ele confia em nós, e nos pede fidelidade. Os Espíritos amigos, vossos anjos guardiães e companheiros de jornada, aqui estamos para sustentar-vos nos testemunhos, para dar-vos força, para que possais vencer com idealismo, de maneira estóica.

Não adieis o momento de ajudar, não procrastineis a hora de servir e, integrados na falange do bem, cantai, cantai ao Senhor, mesmo que lágrimas escorram pelos vossos olhos e dores macerem vossos corações.

Cantai um hino de júbilo e de liberdade, demonstrando que na cruz os braços estão abertos para afagar, dando testemunho que pode aquilatar o valor de quem ama.

Que o Senhor de bênçãos vos abençoe, e que a paz prossiga convosco, suavizando vossas lutas e dores! São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Divaldo Franco

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A misericórdia de Deus


“O Senhor corrige:
a ignorância: com a instrução;

o ódio: com o amor;

a necessidade: com o socorro;

o desequilíbrio: com o reajuste;

a ferida: com o bálsamo;

a dor: com o sedativo;

a doença: com o remédio;

a sombra: com a luz;

a fome: com o alimento;

o fogo: com a água;

a ofensa: com o perdão;

o desânimo: com a esperança;

a maldição: com a benção.

Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.
Simples ilusão. O mal não suprime o mal.
Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.”

Bezerra de Menezes

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os dias graves do Senhor


Estes são os dias, os dias graves do Senhor!

É necessário que as criaturas humanas abramo-nos ao Evangelho restaurado e nos permitamos ser instrumentos do Condutor de Vidas, para que possamos aplainar os caminhos que a Sua Misericórdia vem percorrer.

Espíritas!

Assumistes um compromisso antes do berço. Firmastes no Além um documento de responsabilidade para proclamar o Reino de Deus na Terra, no momento das grandes aflições.

Pedistes o testemunho e o sofrimento para respaldarem a qualidade da vossa tarefa.

Não recalcitreis, pois, ante o espinho do testemunho.

Permanecei solidários para que não experimenteis solidão.

Cantai um hino de louvor e de bem-aventuranças, para que as vossas não sejam as lágrimas do remorso, ao contrário, sejam as da gratidão.

Não postergueis o momento da renovação interior.

Se colheis, por enquanto, os cardos e se sorveis a taça da amargura que preparastes antes, semeai paz, alegria e amor para a colheita do futuro.

O Espiritismo é Jesus voltando de braços abertos e trazendo no Seu séquito os corações afetuosos que vos anteciparam na viagem de volta ao Grande Lar, e que, numa canção de júbilo, agradecem a Deus a honra de participarem da Era Nova do Espírito imortal.

Tornai-vos sábios na simplicidade, na cordura, na gentileza e ricos na compaixão.

O amor cobre a multidão dos pecados e a compaixão coroa o amor de ternura.

Começando por agora, aqui, o trabalho de lapidação do caráter para melhor, conseguireis, como estamos tentando conseguir, a palma da vitória.

Nada que vos atemorize. Que mal podem fazer aqueles que caluniam, que mentem, que perseguem, se tudo quanto fizerem perde o seu sentido no túmulo?

Jornaleiros da Imortalidade, avançai cantando Jesus para os ouvidos moucos do mundo, e apresentando-O para os que se ocultaram nas furnas da loucura, das sensações e do despautério.

Hoje é o momento sublime de construir e, em breve, o momento de ser feliz.

Muita paz, meus filhos. Com todo carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre,


Bezerra

Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco,
ao final da Conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz,
no Rio de Janeiro, na noite de 26 de agosto de 2010.

Perseverar


..perseveremos no bem sobretudo.
...a estrada provavelmente se nos erigirá lodacenta ou agressiva pelos tropeços e espinhos que apresente ...
Perseveremos servindo para transpô-la.
...o ambiente terá surgido carregado de nuvens, na condensação de injúrias ou incompreensões que nos circundem...
Perseveremos ofertando aos outros o melhor de nós em favor dos outros e os outros nos auxiliarão para vencer as sombras e dissipá-las.
...ansiedades e esperanças nos visitam a alma, transformando-se em obstáculos para a obtenção da alegria que nos propomos alcançar...
Perseveremos agindo na prática do bem e, dentro desse exercício salutar de sublimação, surpreenderemos, por fim, a região de acesso às bênçãos que buscamos.
...as lutas e desafios se nos avolumam na marcha...
perseveremos na humildade e na paciência que nos garantirão a segurança e a tranqüilidade das quais não prescindimos para seguir adiante.
...discórdias e problemas repontam das tarefas a que consagramos as nossas melhores forças... Perseveremos na serenidade e na elevação, dentro dos encargos que nos
 assinalem a presença onde estivermos, e seremos aqueles ingredientes
indispensáveis de união e de paz nos grupos do serviço de que partilhamos
atendendo às obrigações que nos competem ao espírito de equipe.
...filhos, provas e tribulações, pedras e espinhos, conflitos e lágrimas,
desarmonias e empeços existirão sempre na estrada que se nos desdobra à visão...
no entanto, se é fácil começar o apostolado do amor, é sempre difícil continuar em direção do remate vitorioso.
...perseverar é o impositivo de que não nos será lícito fugir...
Perseverar trabalhando e servindo, entendendo e edificando, aprendendo e redimindo...
...perseverar sempre de modo a nunca desanimar na construção do bem a fim de merecermos o bem maior.


Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Chico Xavier.
Livro: Bezerra, Chico e Você

sábado, 7 de julho de 2012

Pedras da vida


...abracemos o caminho que o Mestre nos aponta, embora, muitas vezes, sentindo os ombros agoniados, sob a cruz das responsabilidades crescentes.

Não vacilemos, porém.

Associando paciência e ação, brandura e energia – e às vezes mais energia na brandura – sigamos à frente, convencidos de que o Senhor não nos desampara.

Recordemo-lo, sozinho e desfalecente, mas sereno e valoroso e prossigamos, de consciência erguida na paz do dever cumprido.

Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Chico Xavier

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jesus é o Exemplo


Os homens, em sua grande maioria, acusam a violência, mas nada fazem para expulsar as reações violentas dos seus atos. Empregam, constantemente,
violência nos seus julgamentos, nas suas palavras, esquecendo-se, apesar de se
dizerem cristãos, dos exemplos de mansuetude de Nosso Mestre Jesus.
 A maior culpa de termos o nosso planeta Terra repleto de violência cabe a cada
 homem que não se compenetrou de que o Evangelho de Jesus deve ser o roteiro
dos nossos dias. Se nos lembrarmos de cumprir o mandamento nele contido de
amar os inimigos, com toda certeza eliminaremos o negativismo que campeia
em nossos dias.
O problema do medo e da insegurança reside na falta de compreensão de que o
destino de qualquer espírito é evoluir infinitamente para a perfeição.
A fim de que nossos passos sejam firmes e seguros, não nos esqueçamos:
Jesus é o Exemplo.
Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Adde Aguiar de Almeida

Perseverar


...perseveremos no bem sobretudo.
...a estrada provavelmente se nos erigirá lodacenta ou agressiva pelos tropeços e
espinhos que apresente ...
Perseveremos servindo para transpô-la.
...o ambiente terá surgido carregado de nuvens, na condensação de injúrias ou incompreensões que nos circundem...
Perseveremos ofertando aos outros o melhor de nós em favor dos outros e os outros nos auxiliarão para vencer as sombras e dissipá-las.

...ansiedades e esperanças nos visitam a alma, transformando-se em obstáculos
 para a obtenção da alegria que nos propomos alcançar...
Perseveremos agindo na prática do bem e, dentro desse exercício salutar
 de sublimação, surpreenderemos, por fim, a região de acesso às bênçãos que buscamos.

...as lutas e desafios se nos avolumam na marcha...
perseveremos na humildade e na paciência que nos garantirão a segurança e a
 tranqüilidade das quais não prescindimos para seguir adiante.

...discórdias e problemas repontam das tarefas a que consagramos as nossas melhores forças... Perseveremos na serenidade e na elevação, dentro dos encargos que nos assinalem a presença onde estivermos, e seremos aqueles ingredientes indispensáveis de união e de paz nos grupos do serviço de que partilhamos atendendo às obrigações que nos competem ao espírito de equipe.

...filhos, provas e tribulações, pedras e espinhos, conflitos e lágrimas, desarmonias e empeços existirão sempre na estrada que se nos desdobra à visão...
no entanto, se é fácil começar o apostolado do amor, é sempre difícil continuar em direção do remate vitorioso.

...perseverar é o impositivo de que não nos será lícito fugir...
Perseverar trabalhando e servindo, entendendo e edificando, aprendendo e redimindo...
...perseverar sempre de modo a nunca desanimar na construção do bem a fim de merecermos o bem maior.

Autor: Bezerra de Menezes Psicografia de Chico Xavier.
Livro: Bezerra, Chico e Você

segunda-feira, 28 de maio de 2012

FÉ É A ÚNICA CHAMA QUE NÃO SE APAGA NUNCA



Diante de um jardim belo, coberto de roseiras perfumadas, o dono do jardim as espera florescer.
Não pensa na quantidade enorme de espinhos que seu tronco possui, toma cuidado com eles, mas espera o florir das rosas.
Quando uma única rosa brota, enfeitando toda aquela roseira cheia de espinhos, o dono do jardim olha, avidamente, outros que podem surgir, sabendo que serão rosas a enfeitar amanhã.
  Nós trazemos cravados na alma muitos espinhos do ontem, mas somos rosas, na essência sublime de Deus; nós também vamos florir em alegria.
Se essas alegrias são poucas e as dores são muitas, alegrias aconteceram em nossas vidas e alegrias acontecerão sempre.
Mesmo que sejam momentos, dias, algum tempo, mas como as roseiras, o sorriso brota, a paz chega e nós nos transformamos num canteirinho de paz.
Mas, existe o tempo, às vezes longo, em que só permanecem espinhos, o vendaval da dor assola e as pétalas de nossas esperanças, de nossas alegrias, caem pelo chão.
Mas, não devemos nos esquecer de que essas pétalas caídas serão adubo amanhã.
Esse adubo precioso que mantém nosso espírito vivo, que mantém a roseira forte, que mantém a possibilidade de ela florir.
Nós trazemos muitos compromissos assumidos de vidas passadas, não podemos deixar que o desânimo, a tristeza, a desesperança nos domine.
Porque só receberemos, realmente, um auxílio completo, à medida em que tivermos total confiança no alto. Aí sim, será possível Jesus nos estender as mãos e nós, desse amor imenso, desse grande médico de Deus que foi o mestre, recebermos a ajuda de que precisamos, lembrando de que toda a dor é cura para nossos corações, que toda separação é prognóstico de união, que todas as experiências são bênçãos preciosas que amealhamos no espírito.
Por isso, mantenham a chama da fé sempre acesa.
A fé é a única chama que não se apaga nunca.

Bezerra de Menezes

Mensagem recebida por Shyrlene Soares Campos

A Casa de Deus



A CASA DE DEUS, filhos, é o universo inteiro, porque Deus está em toda parte, a revelar-se para que as fôrças do mal não conduzam para as trevas os que buscam a luz, para orientar-lhes a caminhada pela estrada da vida, em roteiro seguro para a perfeita união com o Pai, que é o supremo amor, a suprema alegria, tão bem representado pelo espelho sublime que sua imagem reflete: JESUS.
O nosso Mestre amado ensina-nos em seu Evangelho de amor o caminho da Verdade, fazendo de nossos corações, alimentados por pensamentos puros de mentes já iluminadas para orientar as atitudes fraternas de paz e amor à serviço do Cristo de Deus, esclarecem as ovelhas a fim de que não se desviem do caminho verdadeiro, fazendo das casas de oração casas de comércio. Pois, onde as almas se reunem para o maravilhoso encontro com Deus, não se permite nem um só gesto que identifique qualquer transação comercial, porque o ouro traz a ambição e a ambição pelo ouro é que perde as almas, interrompendo a caminhada para Deus.
O Mestre Jesus nos adverte quanto a isso de forma bem concisa, que não deixa nem uma dúvida. Mas certos orientadores religiosos é que não querem entender a Divina Mensagem do Mestre.
Quando Jesus fez sua entrada triunfal em Jerusalém, o povo veio alegremente para as ruas para recebê-lo, bradando em vozes fortes e cheias de entusiasmo: Viva Deus nas alturas e Jesus entre os homens! Jesus foi ao Templo. Pelos pátios, pelos arredores e dentro do Templo, se fazia mercado de animais, cereias e tudo quanto aquela gente possuía para vender, com o consentimento dos sacerdotes. Então, Jesus mandou que se retirassem dali com suas súplicas das criaturas a seu Criador. Foi para terem aquele recanto reservado, onde pudessem falar com Deus e seus anjos(ou Espíritos), que os homens construíram seus templos. É ali que as almas se abrem, cheias de fé, porque lá estão as vibrações puríssimas do Amor do Pai para suas criaturas.
Ali é famosa escada de Jacó, por onde sobem as preces, as súplicas, as manifestações de amor e gratidão, e por onde descem, em catadupas de amor, as bênçãos e as respostas que os céus enviam às almas da Terra. Profanar um templo é grande crime. Por isso o Divino Senhor espantou daquele lugar sagrado os que o maculavam com sua cobiça e egoismo.
Naquele acumulado de vibrações de amor, de prece, de perdão, na explosão da sua fé e confiança em Deus, as criaturas achavam-se em Jesus. Ele estava ali na manifestação da mais alcandorada efusão de amor para com Deus; e, por isso Ele disse: “A minha casa é casa de oração”. Sim ali, e onde quer se faça oração, está unido com o Cristo, porque Ele disse: “Eu e meu Pai soms um”. Assim, bem claro ficou seu pensamento, quando disse a João: “Não proibais que curem em meu nome, esses não são contra mim”.
E para que estejamos com Cristo, necessário se faz cumpramos seus ensinamentos evangélicos, não desobedecendo as suas determinações e procurando estar com Ele tanto quanto Ele está conosco.

Bezerra de Menezes

Médium Azamôr Serrâo
O Cristão Espírita –
Abril/Maio/Junho de 2000

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Viagem do Auto Reconhecimento

.
Se não fosse a persistência desse grande vulto que é Alan kardec, o que teria sido de todos nós? De mim, que despertei, realmente, com a leitura do livro dos espíritos, do evangelho consolador, para abraçar o mundo espiritual das grandes verdades que a codificação encerra.
Todo aquele que quiser ser espírita, tem de deixar muito da sua ânsia de ser compreendido.
Não pode ser hipersensível, não pode mergulhar nas susceptibilidades. TEm de ser, realmente, fraterno e compreensivo. Porque todos nós estamos na terra numa grande viagem, vocês encarnados principalmente.
Nessa grande viagem, vocês sofrem as condições exteriores de agressões, de lutas, provas, enfermidades
Mas vocês estão, também, realizando uma grande viagem interior. Vocês estão conhecendo o caráter, a personalidade, os sentimentos que vocês agasalham dentro da alma e do coração e que só vocês conhecem.
Essa viagem interior, que todos os espíritas devem fazer, que se todas as criaturas a fizessem seria muito bom, é aquela de auto reconhecimento.
Sabemos que estamos caminhando, trazendo muita coisa que podemos deixar pelos caminhos da terra, para que as nossas almas sejam aladas e consigam empreender o grande vôo para o cimo da Luz.
Sem essa viagem interior com esses permanentes bloqueios que nós teimamos em fazer, não reconhecendo nossas falhas, nossas dúvidas, nossos conflitos, nossas neuroses, nossos traumas, transferindo sempre para o exterior tudo o que sofremos- nós não conseguiremos obter a nossa libertação.
É preciso, meus filhos, viajarmos dentro de nossa própria alma. Porque na grande viagem reencarnatória, dependendo ou não de vocês, vocês terão lutas e problemas, que, muitas vezes, esse ponto de agressão, de sentimentos inferiores. Mas, dentro do nosso espírito não, somos senhores absolutos do que pensamos, do que queremos, do que realizamos. Por isso, se as nossas chagas interiores, só nos mesmos podemos curá-las.
Que o mestre, que com suas mãos chagadas cura as chagas de nossas mãos, que nem sempre trabalham pelo próximo e que, muitas vezes, se feriram, ferindo semelhantes, que esse mestre possa, com as suas mãos divinas, acalentar a todos nós, na luz do seu infinito, do seu imenso e bondoso
amor.
Psicografia Shyrlene S. Campos

Arauto de Luz - nº 019 - ano IV - Março/2000
http://www.universoespirita.org.br/

A Mais Preciosa Herança


Todos os pais, aqueles que são responsáveis, aqueles que assumiram, realmente, o suporte de uma família, eles pensam em deixar para os filhos uma herança, um pecúlio. Para isso eles trabalham incessantemente, com o objetivo de ver em segurança a sua prole. Mas, existe uma herança muito mais preciosa de que bens materiais: a herança do exemplo, a herança moral, a herança da dignidade. Mesmo que os filhos, por circunstâncias naturais da vida, se apartem daquele caminho que lhes foi ensinado e exemplificado, a semente ali está e vicejará. Principalmente quando existe o suporte dos valores da religião, do respeito a Deus e às criaturas, que, na verdade, é a sustentação maior para todos que vivem nas suas experiências carnais.

Quase sempre os pais se preocupam com o colégio do filho, com a freqüência do filho às aulas, como o seu rendimento escolar e deixam em segundo plano aquilo que é importante para eles, que seria, também, a educação religiosa, seja que religião for. A religião é sempre um freio, uma responsabilidade, um compromisso assumido com Deus.

É preciso, desde cedo, começar a implantar nos corações dos filhos uma crença. Para que eles possam crer neles e nos seus semelhantes, é preciso que tenham uma crença superior. Se chegar a juventude, a maturidade e esses filhos se afastarem dessa senda cristã, podem ter certeza de que será por algum tempo, não de forma definitiva. Porque a semente vai vicejar, vai cair no solo dessa alma e vai dar frutos. Pode demorar, mas, na verdade, a responsabilidade de todos nós é semear.

Cada um é dono do seu espaço de colheita pessoal, esse terreno da alma. Todos jogam sobre nós sementes boas e más, ela vicejam de acordo com a preparação do nosso solo da alma. Nós temos que extirpar aquilo que é ruim, pernicioso, para, realmente, deixar o que é bom e produtivo. Isso, as vezes, leva tempo, mesmo porque, vocês que estão no plano terreno, estão envoltos em forças magnéticas muito pesadas, vivendo em ambientes, os mais diferentes, os mais heterogêneos.

Então, vocês realmente sofrem as influências de inteligências intrusas, sofrem perseguições de entidades de vidas pretéritas, sofrem o momentâneo desequilíbrio de seres que foram até afeiçoados a vocês, mas que, passando para o plano espiritual, passaram por aquela situação vibracional, que é inerente a todos os espíritos que desencarnam. Essa momentânea perturbação, não existe nenhum espírito que não passe por ela, uns com mais intensidade, outros com menos, dependendo de como viveram, de como era o gênio, o comportamento, a vida dessa pessoa.

O simples fato de desencarnarmos não nos torna pessoas angelicais e, muito menos, nós dá maior mérito pelo simples fato de termos deixado a vida carnal. Nós continuamos sendo o que somos, amando ou desamando, equilibrados ou desequilibrados, com uma gama de sentimentos, às vezes, agravados pela convivência com entidades que estão desencarnadas e que, às vezes, durante o decorrer de toda uma existência foram nossos associados em ações menos felizes ou em ações felizes. As companhias que teremos no plano espiritual serão Por isso, é importante se viver bem. Porque aquilo que vocês fizeram na Terra vocês encontrarão no plano espiritual, como uma conseqüência natural dos seus atos. Quem vive bem na Terra, dentro dos padrões morais, tem o respeito da comunidade em que vive. Quem vive desrespeitando a lei e vivendo em desatinos, terá a reprovação coletiva da comunidade em que vive. Assim também é no plano espiritual. Assim como você vive, assim será a sua vida no plano do além.

Espírito: Dr. Bezerra de Menezes
Psicofonia: Shyrlene Soares Campos
Dia 22/03/2000, no Núcleo Servos Maria de Nazaré, Uberlândia, MG

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A Linguagem dos Espíritos


Os meios que os espíritos encontram para se comunicar são os pensamentos. Vejam vocês o problema da obsessão, da possessão...

O espírito não fala, no entanto localiza o seu perseguido. Ele localiza a criatura que tem débito para com ele através da erraticidade e o encontra. O encontra como? Pela força do pensamento.

O pensamento é a linguagem dos espíritos, a linguagem da alma. No momento em que estamos pensando, estamos gritando na erraticidade, em formas que se deliciam diante da visão daqueles que nos observam. Por isso, o ser encarnado é tão vulnerável, porque ele tem uma vida exterior, as vezes, incompatível com a sua vida interior.

Fala uma coisa e faz outra. Age de uma forma e, na verdade, é outra pessoa.

E instala, exatamente pelos pensamentos, a maior fonte de elevação de degradação do ser humano.

Podemos colocar em contato com os espíritos altamente superiores e deles receber orientações, porque possuímos aquelas micro ondas em nossas almas, que dispensam qualquer ligação, tal qual na Terra, também, se dispensa a ligação elétrica, tal o potencial das micro ondas.

Se estamos com o pensamento superior, se estamos agindo de forma sublimada, podemos atingir com a força do pensamento, altíssimas esferas e delas receber intuição, orientações e proteção.

Mas também podemos descer às enormidades das trevas e lá buscar aqueles degenerados da alma, com quem ontem nos comprazíamos em manter convívio e que, hoje, pela invigilância do pensamento, os despertamos do passado para a convivência do presente.

Por essa razão, devemos educar nossa mente, devemos pensar com responsabilidade, porque aquilo que pensamos é o que somos, não aquilo que falamos, porque a astúcia também ensina a falar certo.

Existem espíritos altamente trevosos que manipulam até mesmo o que há de mais puro e melhor nas criaturas, para retê-las. Portanto, devemos saber como agimos, como pensamos e, termos cuidado, muito cuidado, com a nossa mente.

Espírito Bezerra de Menezes

Psicofonia de Shyrlene S. Campos

(Homenagem dos escritores espíritas Antônio Miranda Ramos e Roberto Stavik, membros da Fundação Espírita "Os cristãos do Caminho", de amparo a menores e idosos carentes)

2001/2002

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A história de uma deficiente


Apresentação do testemunho, em 23/03/2000
Eu estava na colônia Nosso Lar e vi uma jovem que estava trabalhando com crianças que chegavam da terra e eram portadoras de deficiência física. Como essa jovem era muito bela, saudável, eu falei:

- Minha filha, por que você escolheu essa ala da enfermaria, onde os deficientes físicos vão se recompondo?

(Porque o deficiente físico, quando chega ao plano espiritual, quanto mais tempo demorou na Terra, mais tempo também leva para refazer a sua integridade física. É um processo lento de recuperação; ele, que resgatou o seu débito, não sai imediatamente daquela situação na qual o seu espírito esteve aprisionado. Se você aprisiona uma pessoa num cubículo, sentada, sem ver a luz do sol, ela demora a recuperar a visão, sente dores musculares e demora a andar. A mesma coisa no plano espiritual.)

Ela falou:

- Porque eu fui uma deficiente física.

Eu peguei a ficha dessa jovenzinha e achei que era um caso, realmente, para o Núcleo Servos Maria de Nazaré.

Ela dará o seu testemunho e vocês vão ver como, às vezes, o deficiente físico sofre, no seu interior, mesmo podendo ver, falar, conviver com as pessoas, alegremente.

Vamos Ter o testemunho dessa jovem e acho que todos nós vamos aprender um pouco mais com a dor do nosso semelhante. Seria tão bom se as pessoas que recebemos fossem só de alegria, não é?

Mas, se Jesus veio até nós é porque existia muita dor para ser sanada, muito desespero para se transformar em esperança, se Ele veio até nós e está conosco há dois mil anos é porque, realmente, nós precisamos da terapia do Evangelho em nossas almas, da bondade em nossos corações e do equilíbrio em nossos espíritos.

Testemunho dado em 24/03/2000

Elisabete

Há oito anos estou no plano espiritual, nasci, como todas as meninas, normal, brincando, correndo, brigando, vivendo intensamente. Mas, aos cinco anos, comecei a cair com muita facilidade, o que preocupou os meus pais, que me levaram ao médico. Constataram que eu era portadora de uma paralisia progressiva.

Os anos foram se arrastando, eu tinha mais duas irmãs e as via pular, brincar, correr. Nas festas de aniversários corriam atrás dos balões e eu sempre esperando que alguém se lembrasse de mim para me dar balão, para me dar um pedaço de bolo, para me dar guaraná. Não falava, sempre que me olhavam eu sorria, mas dentro do meu coração existia um sofrimento enorme. Eu perguntava:

- Por que, Deus? Por que eu não sou como as outras meninas? Por que eu não posso também correr e brincar como as minhas irmãs? Me davam bonecas, elas eram minhas permanentes companheiras, amigos, parentes, eu tinha muitas bonecas. Com elas eu conversava, porque até minha mãezinha tinha seus afazeres, seus compromissos sociais, tinha que levar criança na escola. E a minha dificuldade era muito grande. Durante algum tempo eu até estudei. Era inteligente, mas depois foi ficando mais difícil e eu mesma preferi, naquele desencanto pela vida, não ir mais à escola. Pedi, em prantos, à minha Mãe e, certamente, o médico lhe disse: “Ela não vai viver muito”. Eu esperava, realmente, que não fosse viver muito. Eu via, progressivamente, a paralisia ir tomando o meu corpo.

Eu conversava com as bonecas, lia muito, ouvia música. Aquele era meu mundo, não sentia nenhuma alegria em sair. Mas, para não constranger a minha mãe, para não ser dela carcereira, eu aceitava participar de festas. O meu tormento era visível e a piedade nos olhos das pessoas mais visível ainda.

Chegou a puberdade, eu era a caçula, via as minhas irmãs se aprontando para irem para uma festinha, para o cinema, para irem aos parques. Elas chegavam contando, alegres, entre elas, porque os assuntos delas não eram os mesmos assuntos que tinham comigo. Porque elas apenas podiam me narrar aquilo que elas viviam, porque eu não tinha nada para conversar com elas, nenhum assunto, a não ser algum programa de televisão, alguma música. Elas conversavam um pouquinho comigo e começava o diálogo entre elas, entre as companheiras que chegavam e falavam: “Oi Elisabete!”. Era o máximo que me concediam.

Assim os anos foram passando. Os namorados, os primeiros namoradinhos das minhas irmãs e um jovem que foi para comigo muito bondoso. Ele, um dia, chegou e falou com a minha irmã:

- Sua irmã é muito bonita.

Ninguém nunca havia me dito que eu era bonita, nem me importava se eu tinha o rosto bonito ou não. Meu corpo não respondia aos meus impulsos, aos meus apelos. Olhava para meus pés e não conseguia movê-los. Ele me trouxe alguns discos, alguns livros. Se tornou, realmente, um irmão. E eu ficava ansiosa para que minha irmã casasse, realmente, com aquele rapaz, mas, um dia, ele se foi. Desmancharam o namoro, algumas vezes ele me visitou. Eu fiquei sem o amigo que conversava comigo, que elogiava meu cabelo, que me levava livros, bombons. E minha vida voltou a ser o que era, e ela a trocar de namorados e namorados.

Um deles, diante de mim, disse, sem nenhuma piedade:

- Essa doença de sua irmã. Ela pode ser transmitida para filhos? Casando-me com você, eu posso ter um filho nessa situação?

Minha irmã respondeu:

- Eu não sei. Não sei te dizer isto.

Eu então me recolhi ao quarto daquele dia em diante. Não quis mais ser um espetáculo que pudesse prejudicar a descendência dos namorados de minhas irmãs. Sofri atrozmente, nos filmes de televisão, naqueles programas que dançavam e cantavam, mas nunca deixei que ninguém me visse chorar e para todos eu sorri...

Até que, com vinte anos, já com muita dificuldade para engolir, vi o meu corpo, pouco a pouco, diminuir, como se eu fosse voltar a ser criança. Passei a preocupar mais os meus familiares e mais preocupada fiquei com eles. Porque eu me sentia uma carcereira, sentia que todos eles estavam presos à minha deficiência física. E, aos vinte anos, parti para o plano espiritual.

Dois médicos que eu não sabia quem eram me socorreram. Um deles me disse:

- Eu sou Bezerra de Menezes, vou levá-la para recuperar-se. Você receberá tratamento, voltará a ter suas funções normais, mas melhorar, realmente, vai depender de você. Você teve um estágio de encarceramento carnal. Foi necessário isso para que você observasse as pessoas que te cercam, soubesse ver os sentimentos, olhar aquilo que os olhos das pessoas falam, soubesse esconder a sua dor e, também, que nós podemos ser um peso ou uma alegria para aqueles que nos cercam.

Ele me levou, então para a Colônia Nosso Lar. Eu recebi terapia em todo o corpo, via gradativamente as minhas pernas tomando formas, recuperando os movimentos, minhas mãos, minha respiração, que era ofegante, voltaram ao normal.

Pouco a pouco, eu, conversando com aquelas que eram da mesma enfermaria, consegui sentar na cama e arrastar os pés. Debrucei-me sobre a janela e vi um belo jardim, belas árvores, chafarizes. E falei bem alto:

- Morta é que a vida voltou para mim!

Estava me recuperando, pouco a pouco, e daí para a frente já pude ir para o templo da prece, comecei a ir para os refeitórios. Encaminhei um pedido para saber quais as possibilidades que eu teria para ajudar, porque eu me sentia de tal forma incapaz e inerte, que a ânsia de trabalhar, de usar as mãos e os pés era força compulsiva dentro de mim, uma necessidade premente, eu queria usar as minhas mãos, eu queria sentir meus pés e andar incansavelmente, daqui para ali.

E o Dr. Bezerra de Menezes voltou a procurar-me.

- O que você pretende fazer?

Eu disse para ele:

- Qualquer coisa, contando que eu trabalhe. Lavar chão, arrumar cama, tratar de doente, lavar o que for, mas usar as minhas mãos.

Ele deu um sorriso, segurou as minhas mãos e disse:

- Hoje vamos ter uma terapia com três jovens paralíticas. Você esta disposta a ver as conseqüências que uma vida trouxe para você através da paralisia redentora?

- Estou!

Ele, conversando alegremente, segurando a minha mão como um pai amoroso, me levou a uma sala onde havia uma tela grande, onde se movimentavam imagens em terceira dimensão. Eram cenários muito belos e nós três, ali reunidas, depois de nos cumprimentarmos, olhávamos aquelas paisagens belíssimas e falávamos: “essa paisagem não é brasileira”.

E aí foi sendo projetada a vida de cada uma de nós. Quando chegou a minha vez, lá estava eu, uma jovem bela, que tinha uma ama para calçar meus sapatos, apertar os meus espartilhos, pentear os meus cabelos, trazer meu chá que, às vezes, eu não gostava e lhe atirava na face, sem nenhum respeito pelo ser subalterno, sem um carinho por aquelas pessoas que cuidavam do meu bem estar. Entrava nas carruagens e, muitas vezes, quando ia cavalgar com o chicote na mão para chicotear o cavalo puro sangue eu chicoteava o treinador como se ele fosse um animal, não um ser humano, tal o desprezo que eu sentia por todos que trabalhavam.

Revi, nas minhas lembranças, a serva da minha mãe e a minha serva. Lá estavam elas como filhas e como minhas irmãs, num reajuste tão misericordioso, porque elas me tratavam com tanto carinho, com diferença da juventude, é certo.

Mas, os jovens são assim, só depois que amadurecem é que vão entender, dar valor à família e ficar atentos às dores do semelhante.

Senti uma tristeza muito grande, chorei silenciosamente e falei para o Dr. Bezerra:

- Olha, eu tive a bênção de ter tantas bonecas, quanto tantas meninas não tiveram uma boneca sequer, quando tantas e tantas meninas olharam as vitrines com os olhinhos cobiçosos, sem poder embalar nos braços as bonequinhas expostas à venda. Se for permitido, eu gostaria de trabalhar com crianças, crianças deficientes que estivessem em recuperação, a quem eu pudesse dar os primeiros cuidados. Sei que não tenho nada dentro de mim, agora vejo mais ainda, o quão pouco eu fiz no mundo e essa ânsia que eu tenho de usar as mãos, se me for permitido eu gostaria de trabalhar na enfermaria das crianças.

As crianças, quando desencarnam, chegam ao plano espiritual ainda mantendo aquela forma durante algum tempo. Às vezes são pontas de encarnação, como é chamado aqui em cima, são delitos pequenos que têm que resgatar. Ou de um câncer em que foi desencadeado o desencarne antes da hora, ou a necessidade de um período de reajuste.

São inúmeras as situações que levam a pessoa a ser deficiente física, diferem muito os quadros, diferem as provas, como diferem as reações das pessoas.

Demorou algum tempo e, naquele tempo que demorou, procurei ajudar as companheiras da enfermaria. Quando as atendentes chegavam eu já tinha ajudado uma, outra, já tinha conversado.

Eu sentia uma profunda vergonha da moça rica, bela e insensível que eu fora. Lembrava daquele meu corpo, na Terra, e pensava com alegria: minha mãe, minhas irmãs, devem estar sentindo o gosto doce da liberdade, porque, realmente, eu fora um fardo.

Não quis visitar os meus familiares, não por ser penosa a lembrança dos dias que lá vivi, porque não foram penosos, mas por ter sido uma presença penosa para todos eles. Eu queria ganhar um mundo novo, o resgate tinha cessado naquela encarnação, queria uma vida nova, estar num lugar novo, com pessoas novas.

Um dia chegou o doce Bezerra de Menezes:

- Recebemos a permissão do ministro, você vai ter uma entrevista com a ministra Veneranda e poderá trabalhar na ala das crianças deficientes.

Lá existem setores, como na Terra, onde só fazem brinquedos, alimentos. Porque o espírito se alimenta – pode parecer estranho para vocês, mas não é estranho quando vocês bebem uma água fluidificada – e lá se fazem caldos mais densos, que têm sabores deliciosos, sucos que são um “néctar dos deuses”.

Eu, então, fui em cada setor aprendendo como manipular fluidos da forma mais primária, que são os alimentos energéticos. Trabalhava a bioenergia para o alimento daquelas crianças, com as quais eu brincava. Mulheres que sabem costurar, faziam bonecas, faziam carrinhos e as crianças eram felizes. E como elas ficavam felizes ao verem como as perninhas recuperavam os movimentos, que os bracinhos se estendiam para nos abraçar, corriam e brincavam e eu contava história: “Era uma vez, uma menina muito bonita, muito rica, que teve que sofrer muito para aprender que a vida pode ser uma bela história, se nós soubermos viver...”.

A todos vocês o meu agradecimento, por terem tido a paciência de me ouvir. Agradeçam a Deus o que vocês possuem. Jovens, não destruam a saúde de vocês no vício, nas drogas. Aqueles que chegam ao plano espiritual e que usaram drogas, ficam paralisados, catatônicos, e, certamente, terão uma reencarnação tão dolorosa como a que eu tive, porque não souberam valorizar a saúde. Aquilo que tinham de perfeito, tornaram imperfeito.

Jovens, vocês que possuem motocicleta e carro, dirijam com prudência. Porque aqueles que destroçam seu corpo na velocidade e na imprudência ficarão, no plano espiritual, também lesados durante muito tempo e, certamente, nasceram com seqüelas, porque não souberam valorizar o corpo saudável que possuíam.

Mães, jovens, percebam o valor santificante do corpo de vocês, respeitem-se, saibam que a vida é uma benção e nós devemos muito respeito a esse corpo que não foi feito por nós, foi feito por Deus.

Cuidem-se, porque a beleza é uma rosa bela num jardim em que o vento bate em suas pétalas e as arrastam pela lama. A rosa só é bela enquanto está na roseira, depois que perece nem perfume possui, com qualquer flor é assim. Aproveitem a flor da vida para terem, na sua essência mais sublime, aquilo que a vida tem de melhor.

E, se vocês virem alguém arrastando o corpo no cárcere da deficiência física, não tenham piedade. Ajudem com um sorriso, com uma palavra. Façam com que se sintam amados e felizes, mas não tenham piedade, estão resgatando, estão reformulando o seu corpo somático, estão transformando as suas células lesadas em células saudáveis. Façam com que eles sejam capazes de sorrirem e sentirem que a vida tem gosto de amor. Esse amor diferente que é o amor doação, amor caridade. Façam com que as pessoas, ao chegarem perto de vocês, sintam que valeu a pena viver. E que a alegria é a tônica da vida.

Que Deus abençoe a todos. Muito e muito obrigada por tudo.

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Suicidio e Obcessão

O suicídio, como ninguém mais ignora, constitui para o Espírito, que a ele se aventurou em tão adversa hora, um estado complexo de semiloucura, situação crítica e lamentável de descontrole mental, forçando estudos e exames especiais dentro da própria Revelação Espírita. Entretanto, existem nele certos traços gerais, que convêm examinados ainda uma vez:
Os suicídios que tiveram por causa a obsessão de um Espírito perverso, sobre o encarnado, apresentam certa parcela de atenuantes para a vítima e agravantes para o algoz.

Existem suicidas que se viram sugestionados a cometerem o ato terrível, através do sono de cada noite, por uma pressão obsessora do seu desafeto espiritual, desafeto que poderá ser também um espírito encarnado, e à qual não se puderam furtar, tal o paciente que, recebendo do seu magnetizador uma ordem durante o transe sonambúlico, cumpre-a exatamente dentro do prazo determinado por este, mesmo quando se passaram já muitos meses depois da experiência.

Outros existem que não querem absolutamente morrer, não desejam o suicídio; que relutam mesmo contra a idéia por que se vêem atormentados e se horrorizam ao compreender que algo desconhecido os arrasta para o abismo, abismo esse que temem e ante o qual se apavoram. Apesar disso, sucumbem, precipitam-se nele, uma vez que, deseducados da luz das verdades eternas, desconhecedores do verdadeiro móvel da vida humana, como da natureza espiritual do homem, não lograram forças nem elementos com que se libertarem do jugo mental terrível e malfazejo, cujo acesso permitiram.

Eles vêem junto a si antes de efetivado o ato, com impressionante segurança, tais se materializados fossem diante dos seus olhos corporais, os quadros mentais que o obsessor fornece através da telepatia ou da sugestão: — um receptáculo de veneno ou substância corrosiva; um revólver engatilhado, que misteriosa mão sustém, oferecendo-lho; uma queda de grande altura, onde eles próprios se vêem despenhando; um veículo em movimento, sob o qual se deverá arrojar etc.

Sofrem assim, por vezes, durante meses consecutivos, sem ânimo para confidenciarem com amigos, uma agonia moral extenuante e arrasadora, uma angústia deprimente e inconsolável, que lhes agravam os males que já os infelicitavam, angústia que nenhum vocábulo humano será eficiente para bem traduzir.

Notemos, todavia, que tratamos tão somente da obsessão simples, ou seja, daquela que é ignorada por todos, até mesmo pelo obsidiado, da que se não revela ostensivamente, objetivando alteração das faculdades mentais, mas que, sutilmente, ocultamente, através de sugestões lentas, sistemáticas, solapa as forças morais da vítima, tornando-a, por assim dizer, incapaz de reações salvadoras.

Pouco a pouco, sob tão doentia pressão magnética, uma tristeza suprema e avassalador desânimo comprometem as energias do assediado. Aterrador alarme desorienta-o, todos os fatos da vida, mesmo os mais vulgares, se lhe apresentam ao raciocínio contaminados pela infiltração obsessora, dramáticos, maus, irremediáveis! Esquece-se ele de tudo, até mesmo do seu Criador, ao qual, em verdade, jamais considerou, mas em cujo amor encontraria proteção e forças para resistir à tentação. E somente se preocupa com o meio pelo qual se furtará aos males que o afligem. Então sucumbe sem apelação, curva-se à vontade que conseguiu dominar a sua vontade, servindo-se da sua fraqueza de homem despreocupado das razões da Vida e ignorante de si mesmo, que da existência só conheceu, muitas vezes, a feição meramente animal.

Daí se concluirá, então, da necessidade de os homens procurarem conhecer a si mesmos, isto é, que possuem nos recessos da personalidade um sexto-sentido, um dom natural capaz de permitir tais desastres, se se conservar ignorado, e se eles próprios, os seus portadores, preferirem viver alheios às causas sérias e elevadas, que lhes permitiriam a harmonização com estados psíquicos superiores, que de tudo isso os eximiriam, uma vez que o obsidiado possuirá, forçosamente, para que se torne obsidiado, os ditos dons mediúnicos, tal como toda a Humanidade os possui.

Ora, o suicídio, assim efetuado, transformou-se antes num assassínio gravíssimo, contornado de agravantes, cometido pelo obsessor, que responderá pela crueldade exercida, perante a justiça do Criador Supremo.

Quanto ao obsidiado, sua responsabilidade certamente foi profunda, em razão de haver permitido acesso às arremetidas inferiores, por se conservar igualmente inferior, não desejando o próprio progresso com a renovação dos próprios valores morais à procura do ser espiritual e divino existente em si, não tentando reações de ordem moral e mental para dignamente se equilibrar nos deveres impostos pela existência.

Responderá, portanto, pela fraqueza e a descrença que testemunhou, enfrentando, após o suicídio, momentos críticos, decepcionantes, da vida do Além, e retornando à Terra para, em existência nova, terminar a que fora interrompida pela fragilidade demonstrada ao entregar-se às mãos do algoz, sem tentar defender-se com as devidas diligências, ou reações.

Adolfo Bezerra de Menezes

No livro: ‘Dramas da Obsessão’ – Psicografia de: Yvone do Amaral Pereira

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