Leia as mensagens com o coração e reflita . Que elas possam fazer o bem a pelo menos uma pessoa que por aqui passar.

Jesus o Grande Mestre.

Image and video hosting by TinyPic Jesus Cristo, Yeshua ben-Yoseph "A Cada Um Será Dado De Acordo Com Suas Obras "

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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Agora (Auta de Souza e Chico Xavier)



Agora, enquanto é hoje, eis que fulgura

O teu santo momento de ajudar!...
Derrama, em torno, compassivo olhar
Estende as mãos aos filhos da amargura...

Repara!... Aqui e além, a desventura
Caminha ao léu, sem pão, sem luz, sem lar,
Acende o próprio amor! Faze brilhar
A tua fé tranquila, doce e pura.

Agora! eis o minuto decisivo! ...
Abre o teu coração ao Cristo Vivo,
Não permitas que o tempo marche em vão.

E ajudando e servindo sem cansaço,
Alcançarás, subindo passo a passo,
A glória eterna da Ressurreição.

Soneto extraído do livro Auta de Souza, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicado pela Editora IDEAL.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Canção Materna

Filho do coração, além das dores
Da cruz de pranto que te dilacera,
Fulge, sublime, excelsa primavera
Ao sol do amor de todos os amores.
Agradece os espinhos e amargores
Em que te afliges sob a longa espera...
E lançando ao futuro a alma sincera,
Vara, gemendo, os trilhos redentores.
Chora, louvando as lágrimas doridas
Que nos lavam as sombras de outras vidas
Como forças de imensa tempestade...
Trabalha, serve e crê, ama e confia
E ascenderás à glória da alegria
No coração de luz da Eternidade.

Auta de Souza,

Ao Sol do Campo


Prossegue, semeador, alçando monte acima,
A plantação da fé na gleba da esperança,
Ara, semeia, aduba, e, intimorato, avança,
Consagrando a servir no sonho que te arrima.
Não aguarde lauréis de transitória estima
E se a nuvem de angústia e lágrimas te alcança,
Deténs na própria fé refúgio e segurança,
No grande espinheiral de amor que te sublima.
Vara vento, granizo, injúria, lama, prova
E espalha, aqui e além, a paz que te renova,
No tempo a recordar solo vivo e fecundo.
Ama, serve e constrói!... Onde lidas e esperas,
Trazes contigo a luz dos gênios de outras eras
Que promovem, com Cristo, a redenção do mundo.

Auta de Souza,

Almas

Ó solitário das estradas,
 Desventurado pensador,
Há no caminho “almas penadas”
Que vão clamando desoladas
A dor e o pranto, o pranto e a dor!...
Vós, que o silêncio amais no mundo,
Em orações ao pé do altar,
Sob as arcadas silenciosas,
Almas feridas, desditosas,
Oram convosco a soluçar.
Ao descansardes, meditando,
À sombra de árvores em flor,
Sabei que às vezes sois seguidos
Pelas angústias dos gemidos,
De almas chagadas no amargar.
Clareie a luz do sol-nascente,
Negreje a treva na amplidão,
Gemem na Terra muitos seres
Pelos amargos padeceres
Depois da morte, na aflição.
Dai-lhes dos vossos pensamentos
Consolação que adoce a dor,
 Dai um conforto à desventura,
 A prece cheia de ternura,
Algo de afeto, algo de amor!...

Auta de Souza

A Jesus

Mestre e Senhor! Protege os desgraçados
Que se vão sem conforto e sem guarida,
Nas grandes tempestades dessa vida,
No turbilhão da dor e dos pecados.
Ascendem para os céus todos os brados
Da alma humana cansada e dolorida!
Balsamiza, com amor, toda a ferida
Que punge o coração dos degredados;
Degredados na terra tenebrosa,
Terra da sombra estranha e dolorosa,
Recamada de prantos e espinhos!
Ampara, meu Jesus, quem vai chorando,
Entre dores e acúleos, soluçando,
Na miséria de todos os caminhos

Auta de Souza

sábado, 27 de julho de 2013

Tudo Passa

                   
         
                     I

Aquela moça graciosa e bela
Que passa sempre de vestido escuro
E traz nos lábios um sorriso puro,
Triste e formoso como os olhos dela...

Diz que su’alma tímida e singela
Já não tem coração: que o mundo impuro
 Para sempre o matou... e o seu futuro
Foi-se n’um sonho, desmaiada estrela.

Ela não sabe que o desgosto passa
Nem que do orvalho a abençoada graça
Faz reviver a planta que emurchece.

 Flávia! nas almas juvenis, formosas,
Berço sagrado de jasmins e rosas,
O coração não morre: ele adormece...

                                 II

O coração não morre: ele adormece...
E antes morresse o coração traído,
Mulher que choras teu amor perdido,
Amor primeiro que não mais se esquece!

Quando tu vais rezar, quando anoitece,
 Beijas as contas do colar partido;
E o coração n’um trêmulo gemido
Vem perturbar a paz de tua prece.

Reza baixinho, ó noiva desolada!
E quando, à tarde, pela mesma estrada
Chorando fores esse imenso amor...

Geme de manso, juriti dolente!
Vais acordar o coração doente...
Não o despertes para nova dor.

 Auta de Souza.

Bendita Sejas


Bendita sejas, mão piedosa e pura, Em cujos doces dedos, de mansinho, A caridade tece o brando arminho Com que afagas miséria e desventura.

 Estrela fulgurante em noite escura, És a consolação, a paz e o ninho Dos aflitos, que choram no caminho, Sob as chagas da sombra e da amargura...

 Mão que repartes luz, pão e agasalho, Coroada na glória do trabalho, A refulgir em todas as igrejas!...

 Por toda a gratidão que te abençoa, Mão que ajudas, contente, humilde e boa, Deus te guarde, feliz! Bendita sejas!...

 Auta de Souza
por Francisco Cândido Xavier
da obra Auta de Souza.

Caridade da Luz


Santa – a moeda amiga ao tornar-se carinho Em todo lar sem pão que a penúria flagela, Enaltecida sempre – a roupa mais singela Que protege a nudez ao vento e ao desalinho!...

 Glorificado seja – o pouso que tutela O enfermo relegado às pedras do caminho, Preciosa – a afeição para quem vai sozinho, Trancando-se na dor em que se desmantela!...

 Nobreza em toda ação que represente amparo Do auxílio de um vintém ao apoio mais raro, Que a simpatia expresse e a bondade presida!...

 Brilhe em tudo , porém , com mais força e grandeza A palavra do Bem que apure a Natureza, Iluminando o Amor e libertando a Vida!...

 Auta de Souza
por Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vem e ajuda

Repara, além das rosas do teu horto,
Onde a luz do teu sonho brilha e mora,
Os romeiros que seguem, vida afora,
Padecendo aflição e desconforto.

Infortunados náufragos sem porto,
Tristes, rogando a paz de nova aurora,
Levam consigo a dor que clama e chora,
Sob as chagas do peito quase morto...

Não te detenhas!... Vem, socorre e ajuda
A multidão que passa, inquieta e muda,
Implorando-te amor, consolo e abrigo!...

Reparte o pão que te enriquece a mesa,
Estendendo o teu horto de beleza,
E o Mestre Amado habitará contigo.

Auta de Souza

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Setembro, mês das flores ! Poema "Esquece" - Auta de Souza

Auta de Souza

Repara a terra pobre, humilde e boa,
Enlameada ao temporal violento...
A golpes rudes de granizo e vento,
Olvida em paz a injúria que a magoa.

Depois, a vida tece-lhe a coroa
De pétalas luzindo ao firmamento...
E, feliz ante o mundo desatento,
Mais se embeleza quanto mais perdoa.

Assim também, esquece o lodo e a ofensa.
Que a tormenta de trevas te não vença
A nobreza dos sonhos redentores!...

Seja o perdão o apoio a que te arrimes,
E desabrocharás em dons sublimes
Como a terra insultada ri-se, em flores.

(Do livro "Auta de Souza", Francisco C. Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:

http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

Realização:
Instituto André Luiz

http://www.institutoandreluiz.org/

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Ao Crente



A quem, senão a Ele, o Cristo amado,
Deves tu dedicar os teus momentos,
Se ele encheu os teus pobres pensamentos
De clarões que te fazem deslumbrado?

E na dor e nos próprios sofrimentos,
Lembra sempre o seu vulto imaculado,
Que te faz fervoroso e encorajado,
A ascender teu calvário de tormentos,

Só a piedade do Cristo terna e imensa,
Pode na estrada lúcida da crença
Amparar-te nas provas dolorosas!

E bendize esta dor, pois que os prazeres
São dissimulações dos padeceres
Sobre a Terra de sendas tenebrosas!

Auta de Souza

Psicografia de
( Chico Xavier )

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Alma Querida


Alma da caridade, viva e pura,
Que abres a mão fraterna de mansinho,
Jesus recolhe a gota de carinho,
Que derramas na chaga da amargura.
Essa doce migalha de ternura
Para quem luta e chora no caminho,
É como a rosa perfumando o espinho
Ou como a estrela para a noite escura.
Como crês? Ninguém sabe...
o mundo apenas.
Sabe que és luz nas aflições terrenas,
Pela consolação que te abençoa.
Seja qual for o templo que te exprime,
Deus te proteja o coração sublime
Alma querida e bela, humilde e boa.

( Auta de Souza )

domingo, 18 de julho de 2010

Caridade



Glorificada sejas onde fores,
Mãos que te fazes sol, apoio e ninho
Para todos os tristes do caminho,
Mão que recorda um lírio aberto às dores!
Mão generosa, mão que adivinho
A mensagem de Cristo em resplendores,
Mão que convertes lágrimas em flores,
Deus te abençoe os gestos de carinho.
Nunca enxergueis a forma de teu culto,
Fito-te a luz que passa e enquanto exulto
Veja que o mundo se aprimora ao vê-la!
Caridade! És o dom que nos irmana,
Amor de Deus na inteligência humana
Uma estrela engastada noutra estrela!...

( Auta de Souza )
Psicografado por Chico Xavier

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