Bendita sejas, mão piedosa e pura, Em cujos doces dedos, de mansinho, A caridade tece o brando arminho Com que afagas miséria e desventura.
Estrela fulgurante em noite escura, És a consolação, a paz e o ninho Dos aflitos, que choram no caminho, Sob as chagas da sombra e da amargura...
Mão que repartes luz, pão e agasalho, Coroada na glória do trabalho, A refulgir em todas as igrejas!...
Por toda a gratidão que te abençoa, Mão que ajudas, contente, humilde e boa, Deus te guarde, feliz! Bendita sejas!...
Auta de Souza
por Francisco Cândido Xavier
da obra Auta de Souza.
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