Leia as mensagens com o coração e reflita . Que elas possam fazer o bem a pelo menos uma pessoa que por aqui passar.

Jesus o Grande Mestre.

Image and video hosting by TinyPic Jesus Cristo, Yeshua ben-Yoseph "A Cada Um Será Dado De Acordo Com Suas Obras "

Seguidores

terça-feira, 1 de novembro de 2011

ESPÍRITAS DIANTE DA MORTE


Toda religião procura confortar os homens, ante a esfinge da morte. A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação. Toda religião admite a sobrevivência.
A Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da vida, mas também demonstra o continuísmo da evolução do ser, em esferas diferentes da Terra. Toda religião afirma que o mal será punido, para lá do sepulcro. A Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige resgate, mas também destaca que o inferno é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação. Toda religião ensina que a alma será expurgada de todo o erro, em regiões inferiores. A Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da morte, se vê mergulhada nos resultados das próprias ações infelizes, mas também esclarece que, na maioria dos casos, a estação terminal do purgatório é mesmo a Terra, onde reencontramos as conseqüências de nossas faltas, a fim de extingui-las, através da reencarnação. Toda religião fala do céu, como sendo estância de alegria perene. A Doutrina Espírita não apenas mostra que o céu existe, por felicidade suprema no espírito que sublimou a si mesmo, mas também elucida que os heróis da virtude não se imobilizam em paraísos estanques, e que, por mais elevados, na hierarquia moral, volvem a socorrer os irmãos da Humanidade ainda situados na sombra. Toda religião encarece o amparo da Providência Divina às almas necessitadas. A Doutrina Espírita não apenas confirma que o amor infinito de Deus abraça todas as criaturas, mas também adverte que todos receberemos, individualmente, aqui ou além, de acordo com as nossas próprias obras. Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que lhes sobrevém, na pauta dos desígnios superiores. Para todos eles, a desencarnação em atendimento às ordenações da Vida Maior é o termo de mais um dia de trabalho santificante, para que se ponham, de novo, a caminho do alvorecer.

Emmanuel

Do Livro: Justiça Divina
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Editora: FEB

Exposição:
Existem vários costumes e atitudes que a sociedade toma perante a partida do ente querido. O espírita a todos respeita, sejam costumes sociais ou religiosos, mas não os aceita a todos. E sempre age em função da realidade espiritual e não das aparências, pois sabe que os espíritos são mais sensíveis às lembranças que às homenagens. Os espíritos sentem-se sensibilizados com nossas lembranças, se são felizes essa lembrança aumenta-lhes a felicidade, e constituem-se em alívio para aqueles que são infelizes. No dia de finados os espíritos atendem ao apelo do pensamento como em outro dia qualquer, é a prece que enaltece o ato de lembrar, pouca importa o lugar ou momento se ela é ditada pelo coração. " Nos velórios , o espírita, não se desespera; mantém-se em atitude respeitosa, pois sabe que o espírito desencarnante está em delicada fase de desprendimento do corpo e de transformação de sua existência. Não usa velas, coroas, flores, pois o espírito não precisa dessas exterioridades; mas procura oferecer o que o desencarnante realmente precisa, que é o respeito à sua memória, orações, pensamentos carinhosos em favor de sua paz e amparo no mundo espiritual. É fraterno com os familiares e amigos do desencarnante, ajudando-os no que puder. Nos sepultamentos não adota luxo nem ostentação, nem se preocupa em erigir túmulos, mas lembra sempre com afeto os entes queridos já desencarnados e procura honrá-los com atos bons e carinhosos em sua homenagem. Ora sempre pelo bem estas e progresso espiritual dos desencarnados, mas sabe que não é indispensável ir aos cemitérios para isso, porque as vibrações alcançam o espírito, onde quer que ele esteja." (1) Isso não significa que o espírita se torne uma pessoa insensível frente a partida dos entes queridos. Ele terá a dor da separação. Mas tem a certeza de que é apenas isso, uma separação momentânea. Que nos reencontraremos no mundo espiritual e sem os sofrimentos que desencadearam o processo. O espírita sabe também que estará ligado ao ser querido através do pensamento, das boas lembranças e da prece.

Para nossa reflexão vou colar um texto de Emmanuel:

Eles Vivem

Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração. Eles não morreram. Estão vivos.
Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo. Inquietam-se com a tua rendição aos desafios da angústia quando te afastas da confiança em Deus. Eles sabem igualmente quanto dói a separação. Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiram responder as interpelações que articulastes no auge da amargura. Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor. Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrima quando tateias a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque. Pensa neles com a saudade convertida em oração. As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais altas na vida. Quanto puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e tê-los-á contigo por infatigáveis zeladores de teus dias. Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária. Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material... Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo Despertar.

( Bibliografia consultada: Iniciação ao Espiritismo - Therezinha Oliveira (1); Obras Básicas da Codificação - Allan Kardec )

Estudo Espírita
Promovido pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Léon Denis
http://www.celd.org.br


;Image and video hosting by TinyPic

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marcadores

Arquivo do blog