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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

08. BEZERRA DE MENEZES:
O nome mais famoso do espiritismo brasileiro foi vereador e chegou a presidente da Câmara Municipal. Hoje em dia, não há espírita que não recorra ao doutor Bezerra de Menezes quando tem algum problema de saúde na família.
Nascido no ano de 1831 em Riacho do Sangue, no Ceará, Adolfo Bezerra de Menezes formou-se aos 25 anos na Escola de Medicina do Rio de Janeiro.
Conhecido por sua dedicação aos mais carentes como o "médico dos pobres", largou o posto de cirurgião-tenente do Exército - lotado no Hospital Central, além de possuir uma famosa clínica com uma clientela rica - para entrar na política.
O que Bezerra de Menezes recebia da classe abastada no seu consultório no Centro da cidade gastava com os mais pobres, não só clinicando gratuitamente, como dando a eles remédios, roupa, dinheiro, enfim, tudo de que necessitassem. Isso levou a população do bairro de São Cristóvão a pedir que ele a representasse na Câmara Municipal.
Vereador eleito pelo Partido Liberal, Bezerra de Menezes enfrentou logo a oposição do líder do Partido Conservador, Hadock Lobo, que pediu a impugnação do seu diploma, sob o argumento de que um militar da ativa não poderia exercer cargo político. Bezerra de Menezes pediu baixa do Exército e, durante vinte anos - de 1860 a 1880, ano em que presidiu o Legislativo do Município -, foi eleito vereador, deputado geral e indicado para o Senado.
Como político e jornalista, Bezerra de Menezes, em comícios e artigos, defendeu, entre outras causas, a emancipação dos escravos. Nesse período, lançou o jornal A Reforma, de orientação liberal, e criou a Estrada de Ferro Macaé-Campos, que o enriqueceu, mas acabou falindo, não só por dar tudo que tinha para os pobres, como também pela falta de apoio do Governo Imperial, que não liberou os meios para o desenvolvimento da ferrovia.
Isso não impediu que continuasse atendendo às massas carentes, já convertido à doutrina espírita, pioneiramente como médico homeopata, até falecer, pobre e amado pelo povo, em abril de 1900.
(FONTE: Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro - Vereador histórico)

Adolfo Bezerra de Menezes, o médico dos pobres e incansável obreiro de Jesus na difusão do Espiritismo Consolador em terras brasileiras, não foi espírita desde que nasceu... Vejam um trecho do estudo sobre o grande médico e espírita, denominado o “Kardec brasileiro”, apresentado em palestra no NEU-UERJ/Faculdade de Ciências Médicas em outubro de 1999, por Eva Patrícia Baptista (graduanda do curso médico), e disponível no site PORTAL DO ESPÍRITO:
"Adolfo Bezerra de Menezes nascera em família afortunada e católica, a 29 de agosto de 1831, em Riacho do Sangue, na Província do Ceará. Cresceu em clima de severa dignidade, respeito e religiosidade. Devido à sua prestimosa inteligência, inerente a todos os espíritos superiores, distinguiu-se nos estudos desde cedo, sendo sempre o 1o aluno de sua classe. Em 5 de fevereiro de 1851, quando contava com 19 anos de idade, transferiu-se para a Corte (atual Rio de Janeiro) para fazer seu curso médico. Nesta época seu pai, homem de bom coração havia perdido a sua fortuna e não pode ajudar seu filho financeiramente em seus estudos. Foi através de lutas, privações e renúncias aos prazeres ilusórios do mundo, que Bezerra conseguiu, em 1856, doutorar-se em Medicina.
Para custear seus estudos e a subsistência própria, Bezerra de Menezes lecionava. Numa ocasião em que se achavam totalmente esgotados os recursos, de par com a urgência de pagar o aluguel da casa e acudir a outras necessidades inadiáveis, reclinado em sua rede, sem grandes sobressaltos, mas seriamente preocupado com a solução do caso, dava tratos à imaginação, em procura dos meios com que sair da dificuldade, quando ouve bater à porta. Era um desconhecido, que vinha nominalmente procurá-lo, e que, depois, ajustando um certo número de lições de determinadas matérias, tira do bolso um maço de células e paga antecipadamente o preço convencionado, ficando igualmente combinado para o dia seguinte o início das aulas.
Bezerra reluta em receber a importância adiantada. Por fim, lembrando-se de sua situação, resolve aceitá-la. Radiante com a inesperada e providencial visita, Bezerra de Menezes solveu os seus compromissos e ficou a esperar, no prazo estipulado, o novo aluno.
Mas nem no dia seguinte nem nunca mais lhe tornou este a aparecer. Foi, pois, uma visita mais misteriosa.
Intervenções da mesma natureza, posto que não revestidas de cunho misterioso idêntico, se haviam de reproduzir no curso de sua vida, quando, em mais de uma ocasião, faltando-lhe o necessário para as despesas indispensáveis, longe de se perturbar, sentava-se à mesa de trabalho e punha-se tranqüilamente a escrever. Aparecia-lhe sempre um consulente que, atendido, lhe deixava os recursos de que necessitava e que, com serena confiança na Providência Divina, tinha certeza de que lhe não faltariam.2
Casou-se em 6 de novembro de 1858, aos 27 anos, com D. Maria Cândida de Lacerda, pertencente a ilustre família. No fim de 4 anos, sua mulher desencarna, deixando-lhe dois filhos, um de 3 anos e outro de 1 ano. Este fato produziu em Bezerra um abalo físico e moral.
Todas as glórias mundanas que havia conquistado tornaram-se aborrecidas. Não tinha mais prazer de ler e escrever, suas duas maiores distrações e nada encontrava que lhe fosse lenitivo a tamanha dor.
É porque Bezerra, quando na Faculdade, na convivência de seus colegas, na maioria ateus, esquecera-se da sua crença católica que não fora firmada em uma fé raciocinada. Apesar disso, continuava a crer em dois pontos da religião católica: a crença em Deus e a existência da alma.
Um dia, um amigo seu lhe trouxe um exemplar da Bíblia, traduzido pelo padre Pereira de Figueiredo. Bezerra tomou o livro sem o intuito de lê-lo, mas folheando-o começou a ler e esqueceu-se nesta tarefa. Leu toda a Bíblia e percebeu que algo de estranho se passava em seu interior. Quando acabou, tinha a necessidade de crer novamente, mas não nesta crença imposta à fé, mas numa outra firmada na razão e na consciência. Atirou-se então à leitura dos livros sagrados, com ardor e sede. Mas havia sempre uma falha a que seu espírito reclamava.
Começaram a aparecer as primeiras notas espíritas no Rio de Janeiro. E, apesar de ouvir sobre esta nova Doutrina, Bezerra repelia-a sem conhecê-la, pois temia que ela perturbasse a paz que lhe trouxera ao espírito a sua volta à religião.
Um dia, porém, seu colega Dr. Joaquim Carlos Travassos, tendo traduzido o Livro dos Espíritos de Allan Kardec, presenteou-o com este livro. E tal como acontecera com a Bíblia, prendeu-se neste livro, lendo-o todo. Operou-se nele um fenômeno estranho. Ele sabia que nunca havia lido qualquer obra espírita, no entanto, tudo o que lia não era novo para seu espírito. Ele sentia como se já tivesse lido e ouvido tudo aquilo. São as lembranças da alma.
Foi assim que Bezerra de Menezes tornou-se espírita." (FONTE: PORTAL DO ESPÍRITO)

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09. EMMANUEL:
Emmanuel foi o inesquecível guia de Chico Xavier, durante o seu longo apostolado mediúnico. Mostrou-se, em seu primeiro contato, dentro de raios luminosos em forma de cruz e com a aparência de um bondoso ancião. Mais tarde, captado por tintas mediúnicas, Emmanuel revelou-se um belo homem, ainda jovem, de porte atlético (vide imagem de materialização, em Fotografias e Lembranças), andar elegante e olhar encantador. Instado a revelar sua identidade, esquivou-se repetidas vezes, alegando razões particulares e respeitáveis, afirmando, porém, ter sido, na sua última passagem pelo Planeta, padre católico (Manuel da Nóbrega), desencarnado no Brasil. (Chico Xavier, in "Emmanuel", 1938).
Veja mais sobre Nóbrega aqui.
Embora Chico Xavier tenha se iniciado no Espiritismo aos 17 anos, em 7 de maio de 1927 (fonte: FEB), apenas a partir de 1931 Emmanuel passou a guiar as suas mãos, sendo para este, segundo suas próprias palavras, um "viajante muito educado procurando domar um animal freado e irrequieto, afim de realizar uma longa excursão". (Pinga-Fogo, Edicel).
Apesar de apontamentos seguidos sobre a rígida disciplina aplicada por Emmanuel sobre Chico Xavier, este apenas teve sempre, sobre seu mentor, palavras de carinho e gratidão. E uma profunda admiração também, perceptível nesta declaração: "Solicitado para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, notei-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando todos os problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas idéias dos outros." Ou então: "Emmanuel tem sido para mim um verdadeiro pai na Vida Espiritual, pelo carinho com que tolera as falhas, e pela bondade com que repete as lições que devo aprender. Em todos estes anos de convívio estreito, quase diário, ele me traçou programas e horários de estudo, nos quais a princípio até inclui datilografia e gramática, procurando desenvolver os meus singelos conhecimentos de curso primário, em Pedro Leopoldo, o único que fiz agora, no terreno da instrução oficial."
Emmanuel permaneceu ao lado de Chico até suas derradeiras horas no Planeta. O médium morreu na noite de domingo, 30 de junho, aos 92 anos, de parada cardíaca, na cidade de Uberaba, MG, e onde passou grande parte de sua vida.
É impossível falar em Espiritismo ou em Chico Xavier, principalmente, sem recordar este grande Espírito que ao longo de várias e laboriosas décadas, consolidou a Doutrina Espírita no Brasil. Foi através de múltiplos ensinamentos e mensagens, que Emmanuel popularizou a Terceira Revelação sobre o solo brasileiro. Suas preciosas lições e incansáveis recomendações ecoam até hoje, através de livros e lembranças, a perpetuar um trabalho de imensurável valor e que se desenvolveu, certamente, sob a direção direta do Cristo. ( ©2005-2006 Instituto André Luiz - Conforme Lei dos Direitos Autorais nº 9.610, de 19.02.98. VEJA MAIS)

Mais sobre EMMANUEL, leia aqui.

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10. ANDRÉ LUIZ:
O ano de 1944 marca a estréia de André Luiz no mercado editorial espírita brasileiro, revolucionando, de certo modo, a concepção geral acerca da vida pós-túmulo. "Nosso Lar" descreve as atividades de uma cidade espiritual próxima à Terra, e transforma-se em objeto de estudo, discussão e deslumbramento nos círculos espíritas do país.
Portas até então cerradas se abrem de par em par, revelando vida e trabalho, continuidade e justiça onde imperavam dúvidas e suposições.
Todos querem saber mais sobre o autor.
André Luiz não é o seu verdadeiro nome.
Dele sabe-se apenas que foi médico sanitarista, no século iniciante, e que exerceu sua profissão no Rio de Janeiro, Brasil. Segundo suas próprias palavras, optou pelo anonimato, quando da decisão de enviar notícias do além-túmulo, por compreender que "a existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade".
Declara Emmanuel, no prefácio de "Nosso Lar", que ele, "por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão."
Imensa curiosidade cerca a personalidade do benfeitor e aventam-se hipóteses, sem que se chegue à sua real identidade.
André Luiz, no entanto, fiel ao desejo de servir sem láureas, e atento ao compromisso com a verdade, prossegue derramando bênçãos em forma de livros, sem curvar-se à curiosidade geral.
Importa o que tem a dizer, de espírito à espírito.
A vaidade do nome ou sagrações passadas já não encontram eco em seu coração lúcido e enobrecido.
André Luiz foi, positivamente, dentre todos os Benfeitores que escreveram aos encarnados o que manteve fidelidade maior aos postulados espíritas, notadamente à Allan Kardec. O seu trabalho, no que concerne à forma e ao fundo, notabiliza-se em tudo pelo respeito e lealdade mantidos, ao longo do tempo, ao Codificador e à Codificação.
Por mais de quatro décadas, André Luiz trabalhou ativamente junto a Seara Espírita, lhe exornando a excelência e clarificando caminhos.
Chico Xavier, o médium que serviu de "ponte", hoje desencarnado, não pode mais oferecer mão segura à transmissão de seus ensinamentos luminosos.
Não sabemos se André Luiz retornará pela mão de outro médium.
Deste modo, resta apenas, aos espíritas e admiradores, o estudo de sua obra magnífica, calando interrogações para ater-se às lições ministradas, de mente despojada e coração agradecido.
Como ele, certamente, aguarda seja feito. (©1999-2005 Lori Marli dos Santos - Instituto André Luiz. - Conforme Lei dos Direitos Autorais nº 9.610, de 19.02.98. VEJA MAIS)

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11. FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER:
Francisco Cândido Xavier, ou Chico Xavier, foi o médium mais conhecido e respeitado, por espíritas e não-espíritas, no Brasil e no exterior, e com maior tempo de atividade mediúnica. Nascido na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, em 02 de Abril de 1910, desencarnou em Uberaba, aos 92 anos, no dia 30 de junho de 2002.
Iniciou-se no Espiritismo ao 17 anos. Auxiliado pelo irmão José Cândido Xavier, fundou o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em maio de 1927. Em 8 de julho do mesmo ano, psicografou pela primeira vez, recebendo uma mensagem de 17 páginas, de um Espírito Amigo, e que versava sobre Deveres Espíritas.
Mas José Xavier adoeceu, vindo a falecer em seguida, e o médium, sempre assediado por multidões súplices e sofredoras e rodeado de amigos e admiradores, chegou a trabalhar sozinho, por muito tempo, entre perseguições e preconceitos, por absoluta falta de companheiros.
No final de 1931, conheceu Emmanuel, seu luminoso guia, e a partir daí iniciou-se o que se pode chamar de "sublime ponte" entre o Céu e a Terra. Sob a sua orientação espiritual, Chico Xavier psicografou milhares de páginas de instrução, educação e consolo, ditadas por inúmeros Espíritos, e compiladas em quatrocentos e doze (412) livros, sendo que o últimos foram "Traços de Chico Xavier", livro de poesias, em 1997, "Caminho Iluminado", do espírito Emmanuel, em 1998 e finalmente o último livro, "Escada de Luz". Muitos destes livros, inclusive em braile, foram traduzidos para línguas quais o inglês, o espanhol e o esperanto.
A renda da venda dos livros, uma admirável fortuna, foi, desde o início, totalmente doada em favor de hospitais, asilos, orfanatos e outras Instituições Beneficentes, vivendo Chico Xavier de seu parco salário de humilde funcionário público.
A máxima de Jesus: "Dai de graça o que de graça recebestes" foi o lema deste formidável trabalhador cristão, no trato com o dinheiro havido de sua mediunidade abençoada.
Mesmo doente e em idade avançada, compareceu, sempre que possível, aos sábados à noite, no Grupo Espírita da Prece, para receber as centenas de pessoas que se comprimiam no local, ansiosas por uma palavra de carinho, que ele tinha sempre para todos, e por seu gesto de amor, uma característica especial: o beijo terno nas mãos que o procuravam.
(Lori Marli dos Santos, Biografia exclusiva do Site Espírita André Luiz)

"A 30 de junho de 2002, por volta das 19h30, desencarnou em Uberaba o médium mineiro Francisco Cândido Xavier, em meio às vibrações de alegria do povo brasileiro pela conquista de mais um troféu mundial de futebol, como se o Plano Espiritual Superior quisera, propositadamente, diluir as repercussões que a partida do médium, por certo, viria causar em todos os segmentos da nossa sociedade. À medida que a notícia da desencarnação se espalhava pela cidade, centenas de pessoas se dirigiam para a casa do médium, de onde saiu o corpo, por volta das 23h, para ser velado no Grupo Espírita da Prece, ali permanecendo por cerca de 48 horas para receber as homenagens derradeiras do povo que ele tanto amou." (Fonte:Reformador julho/2002 – Edição especial)

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