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Jesus o Grande Mestre.

Image and video hosting by TinyPic Jesus Cristo, Yeshua ben-Yoseph "A Cada Um Será Dado De Acordo Com Suas Obras "

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Consciência Responsável


Responsabilidade, em bom vernáculo, é a
qualidade ou condição de responsável. O ser
responsável, por extensão, é aquele que se
desincumbe fielmente dos deveres e encargos
que lhe são conferidos, que responde pelos
próprios atos ou pelos de outrem, tornando-
se de caráter moral, quando defende os
valores éticos pertencentes aos outros e
à vida.

A responsabilidade pode ser deferida,
desde quando é delegada por uma autoridade
ou Lei, a fim de ser cumprido o estatuto
que estabelece e caracteriza os valores e
compromissos a serem considerados.

Essa é a mais comum, encontrada em toda
parte. Além dela, existe aquela que é
conquistada pelo amadurecimento
psicológico, pela conscientização
inerente às experiências resultantes da
evolução.

Muitas vezes, a responsabilidade que se
torna atributo do caráter moral do
indivíduo faz-se grave empecilho ao
processo de engrandecimento do ser, caso
o seu portador se atenha à letra ou ao
limite do estabelecido, sem examinar a
necessidade que lhe é apresentada, do
ponto de vista da compreensão.

Graças à conceituação de responsabilidade,
criminosos de guerra e servidores rudes
buscam passar a imagem de inocência ante
a crueldade que aplicaram, informando que
cumpriam ordem na desincumbência das
infelizes tarefas e que estavam sujeitos
a imposições mais altas que deveriam
atender.

Outros, responsáveis por massacres
cruéis e atitudes agressivas, refugiam-
se na transferência de responsabilidade,
elucidando que deveriam agir conforme o
fizeram, ou sofreriam as conseqüências
da desobediência.

Nas instituições militares a
responsabilidade cega o indivíduo, de
modo a obedecer sem raciocinar e a
cumprir ordens sem discuti-las ou
justificá-las.

Diz-se que, aqueles que se lhes submetem,
tornam-se pessoas responsáveis.

Nesse capítulo incluiríamos os tímidos,
os medrosos, os pusilânimes, os
aproveitadores, todos não necessariamente
portadores de responsabilidade.

Dessa forma, seria inculpado, porque
responsável, zeloso pelas suas funções e
deveres, Pilatos, que condenou Jesus à
morte, embora O soubesse inocente.

Posto em cheque pela astúcia dos doutores
judeus, de que Jesus dizia-se rei e ele
representava o imperador, que era o seu
rei, não O crucificar seria crime de
traição em relação ao seu representado,
com esse sofisma levando o pusilânime,
irresponsavelmente, a mandar crucificar
o Justo, lavando as mãos para liberar-se
da culpa.

Os sicários dos campos de concentração
e os belicosos, sistemáticos fomentadores
de guerras, que as fazem com crueldade,
assim procedem, dizem, para se desincumbir
das determinações que recebem dos seus
chefes e comandantes.

A responsabilidade, para ser verdadeira,
não pode compactuar com a delinqüência,
nem ignorar os mínimos deveres de
respeito para com a vida e para com as
demais criaturas.

A responsabilidade que resulta do
amadurecimento psicológico, e que é
adquirida pela vivência das experiências
humanas, harmoniza o dever com a
compreensão das necessidades dos outros,
conciliando o cumprimento das atividades
com as circunstâncias nas quais se
apresentam.

Quem assim age, responsavelmente,
torna-se pessoa-ponte, ao invés de
assumir a postura de ser obstáculo,
gerando dificuldades e perturbações.

Nesse sentido, a visão do ser imortal
contribui grandemente para entender a
responsabilidade que se tem no mundo,
porque é deferida desde o Mais Alto,
como redargüiu Jesus ao seu inquisidor,
que a tinha, por que lhe fora dada...

E poderia perdê-la, qual ocorreu pouco
depois, ao ser destituído da função, e
mais tarde, quando despojado do corpo
pela morte...

Para a aquisição da responsabilidade
consciente os valores eternos do Espírito
são indispensáveis, de modo a serem
absorvidos e vivenciados, ultrapassando
os limites das determinações humanas de
horizontes estreitos e curtos.

Considerando- se a existência física
como sendo um breve período de
aprendizagem, na larga faixa das
sucessivas reencarnações, o ser adiciona
ao conceito da responsabilidade os
contributos do amor, dessa forma
identificando os melhores meios para
agir, quando pode e deve - com
consciência - não se precipitando a
tomar decisão, quando deve, mas não
pode, ou quando pode, mas não deve -
responsabilidade inconsciente.



Joanna de Ângelis
Divaldo Franco]
Autodescobrimento
Editora LEAL

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