Leia as mensagens com o coração e reflita . Que elas possam fazer o bem a pelo menos uma pessoa que por aqui passar.

Jesus o Grande Mestre.

Image and video hosting by TinyPic Jesus Cristo, Yeshua ben-Yoseph "A Cada Um Será Dado De Acordo Com Suas Obras "

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sábado, 4 de setembro de 2010

Veja também, em nosso site, valiosos apontamentos de André Luiz sobre a Mediunidade, retirados dos livros Mecanismos da Mediunidade e Nos Domínios da Mediunidade em:

http://www.institutoandreluiz.org/al_ensinamentos.html

MEDIUNIDADE

Acena-nos a antiguidade terrestre com brilhantes manifestações mediúnicas, a repontarem da História.
Discípulos de Sócrates referem-se, com admiração e respeito, ao amigo invisível que o acompanhava constantemente.
Reporta-se Plutarco ao encontro de Bruto, certa noite, com um dos seus perseguidores desencarnados, a visitá-lo, em pleno campo.
Em Roma, no templo de Minerva, Pausânias, ali condenado a morrer de fome, passou a viver, em Espírito, monoideizado na revolta em que se alucinava, aparecendo e desaparecendo aos olhos de circunstantes assombrados, durante largo tempo.
Sabe-se que Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Otávia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo.
Os Espíritos vingativos em torno de Calígula eram tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram ali ‘vistos, frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração.
Todavia, onde a mediunidade atinge culminâncias é justamente no Cristianismo nascituro.
Toda a passagem do Mestre inesquecível, entre os homens, é um cântico de luz e amor, externando-lhe a condição de Medianeiro da Sabedoria Divina.
E, continuando-lhe o ministério, os apóstolos que se lhe mantiveram leais converteram-se em médiuns notáveis, no dia de Pentecostes (Atos, capítulo 2, versículos 1 a 13.), quando, associadas as suas forças, por se acharem “todos reunidos”, os emissários espirituais do Senhor, através deles, produziram fenômenos físicos em grande cópia, como sinais luminosos e vozes diretas, inclusive fatos de psicofonia e xenoglossia, em que os ensinamentos do Evangelho foram ditados em várias línguas, simultaneamente, para os israelitas de procedências diversas.
Desde então, os eventos mediúnicos para eles se tornaram habituais.
Espíritos materializados libertavam-nos da prisão injusta. (Atos, capítulo 5, versículos 18 a 20)
O magnetismo curativo era vastamente praticado pelo olhar (Atos, capítulo 3, versículos 4 a 6)
e pela imposição das mãos. (Atos, capítulo 9, versículo 17)
Espíritos sofredores eram retirados de pobres obsessos, aos quais vampirizavam. (Atos, capítulo 8, versículo 7)
Um homem objetivo e teimoso, quanto Saulo de Tarso, desenvolve a clarividência, de um momento para outro, vê o próprio Cristo, às portas de Damasco, e lhe recolhe as instruções (Atos, capítulo 9, versículos 3 a 7).
E porque Saulo, embora corajoso, experimente enorme abalo moral, Jesus, condoído, procura Ananias, médium clarividente na aludida cidade, e pede-lhe socorro para o companheiro que encetava a tarefa. (Atos, capítulo 9, versículos 10 e 11)
Não somente na casa dos apóstolos em Jerusalém mensageiros espirituais prestam contínua assistência aos semeadores do Evangelho; igualmente no lar dos cristãos, em Antioquia, a mediunidade opera serviços valiosos e incessantes. Dentre os médiuns aí reunidos, um deles, de nome A gabo (Atos, capítulo 11, versículo 28), incorpora um Espírito benfeitor que realiza importante premonição. E nessa mesma igreja, vários instrumentos medianímicos aglutinados favorecem a produção da voz direta, consignando expressiva incumbência a Paulo e Barnabé. (Atos, capítulo 13, versículos 1 a 4)
Em Tróade, o apóstolo da gentilidade recebe a visita de um varão, em Espírito, a pedir-lhe concurso fraterno. (Atos, capítulo 16, versículos 9 e 10)
E, tanto quanto acontece hoje, os médiuns de ontem, apesar de guardarem consigo a Bênção Divina, experimentavam injustiça e perseguição. Quase por toda a parte, padeciam inquéritos e sarcasmos, vilipêndios e tentações.
Logo no início das atividades mediúnicas que lhes dizem respeito, vêem-se Pedro e João segregados no cárcere. Estêvão é lapidado. Tiago, o filho de Zebedeu, é morto a golpes de espada. Paulo de Tarso é preso e açoitado várias vezes.
A mediunidade, que prossegue fulgindo entre os mártires cristãos, sacrificados nas festas circenses, não se eclipsa, ainda mesmo quando o ensinamento de Jesus passa a sofrer estagnação por impositivos de ordem política. Apenas há alguns séculos, vimos Francisco de Assis exalçando-a em luminosos acontecimentos; Lutero transitando entre visões; Teresa d’Avila em admiráveis desdobramentos; José de Copertino levitando ante a espantada observação do papa Urbano 8º, e Swedenborg recolhendo, afastado do corpo físico, anotações de vários planos espirituais que ele próprio filtra para o conhecimento humano, segundo as concepções de sua época.
Compreendemos, assim, a validade permanente do esforço de André Luiz, que, servindo-se de estudos e conclusões de conceituados cientistas terrenos, tenta, também aqui (Sobre o tema desta obra, André Luiz é o autor de outro livro, intitulado “Nos Domínios da Mediunidade”. — (Nota da Editora.), colaborar na elucidação dos problemas da mediunidade, cada vez mais inquietantes na vida conturbada do mundo moderno.
Sem recomendar, de modo algum, a prática do hipnotismo em nossos templos espíritas, a ele recorre, de escantilhão, para fazer mais amplamente compreendidos os múltiplos fenômenos da conjugação de ondas mentais, além de com isso demonstrar que a força magnética é simples agente, sem ser a causa das ocorrências medianímicas, nascidas, invariàvelmente, de espírito para espírito.
Em nosso campo de ação, temos livros que consolam e restauram, medicam e alimentam, tanto quanto aqueles que pro põem e concluem, argumentam e esclarecem.
Nesse critério, surpreendemos aqui um livro que estuda.
Meditemos, pois, sobre suas páginas.

EMMANUEL
Uberaba, 6 de agosto de 1959.
(Apresentação do livro MECANISMOS DA MEDIUNIDADE, André Luiz)


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ANTE A MEDIUNIDADE

Depois de um século de mediunidade, à luz da Doutrina Espírita, com inequívocas provas da sobrevivência, nas quais a abnegação dos Mensageiros Divinos e a tolerância de muitos sensitivos foram colocadas à prova, temo-la, ainda hoje, incompreendida e ridicularizada.
Os Intelectuais, vinculados ao ateísmo prático, desprezam-na até agora, enquanto os cientistas que a experimentam se recolhem, quase todos, aos palanques da Metapsíquica, observando-a com reserva. Junto deles, porém, os espíritas sustentam-lhe a bandeira de trabalho e revelação, conscientes de sua presença e significado perante a vida. Tachados,
muitas vezes, de fanáticos, prosseguem eles, à feição de pioneiros, desbravando, sofrendo, ajudando e construindo, atentos aos princípios enfocados por Allan Kardec em sua codificação basilar.
Alguém disse que «os espíritas pretenderam misturar, no Espiritismo, ciência e religião, o que resultou em grande prejuízo para a sua parte científica”. E acentuou que “um historiador, ao analisar as ordenações de Carlos Magno, não pensa em Além-Túmulo; que um fisiologista, assinalando as contrações musculares de uma rã não fala em esfera. ultraterrestres; e que um químico, ao dosar o azoto da lecitina, não se deixa impressionar por nenhuma fraseologia da sobrevivência humana”, acrescentando que, “em Meta-psíquica, é necessário proceder de igual modo, abstendo-se o pesquisador de sonhar com mundos etéreos ou emanações anímicas, de maneira a permanecer no terra-a-terra, acima de qualquer teoria, para somente indagar, muito humildemente, se tal ou tal fenômeno é verdadeiro, sem o propósito de desvendar os mistérios de nossas vidas pregressas ou vindouras”.Os espírita, contudo, apesar do respeito que consagram à pesquisa dos sábios, não podem abdicar do senso religioso que lhes define o trabalho. Julgam lícito reverenciá-los, aproveitando-lhes estudos e equações, qual nos conduzimos nestas páginas (13), tanto quanto eles mesmos, os sábios, lhes homenageiam o esforço, utilizando-lhes o campo de atividade para experimentos e anotações.
Consideram os espíritas, que o historiador, o fisiologista e o químico podem não pensar em Além-Túmulo, mas não conseguem avançar desprovidos de senso moral, porquanto o historiador, sem dignidade, é veículo de imprudência; o fisiologista, sem respeito para consigo próprio, quase sempre se transforma em carrasco da vida humana, e o químico, desalmado, facilmente se converte em agente da morte.
Se caminham atentos à mensagem das Esferas Espirituais, isso não quer dizer se enquistem na visão de “mundos etéreos”, para enternecimento beatifico e esterilizante, mas para se fazerem elementos úteis na edificação do mundo melhor. Se analisam as emanações anímicas é porque desejam cooperar no aperfeiçoamento da vida espiritual no Planeta, assim como na solução dos problemas do destino e da dor, junto da Humanidade, de modo a se esvaziarem
penitenciarias e hospícios, e, se algo procuram, acima do “terra-a-terra”, esse algo é a educação de si mesmos, através do bem puro aos semelhantes, com o que aspiram, sem pretensão, a orientar o fenômeno a serviço dos homens, para que o fenômeno não se reduza a simples curiosidade da inteligência.
Quanto mais investiga a Natureza, mais se convence o homem de que vive num reino de ondas transfiguradas em luz, eletricidade, calor ou matéria, segundo o padrão vibratório em que se exprimam.
Existem, no entanto, outras manifestações da luz, da eletricidade, do calor e da matéria, desconhecidas nas faixas da evolução humana, das quais, por enquanto, somente poderemos recolher informações pelas vias do espírito.
Prevenindo qualquer observação da critica construtiva, lealmente declaramos haver recorrido a diversos trabalhos de divulgação científica do mundo contemporâneo para tornar a substância espírita deste livro mais seguramente compreendida pela generalidade dos leitores, como quem se utiliza da estrada de todos para atingir a meta em vista, sem maiores dificuldades para os companheiros de excursão. Aliás, quanto aos apontamentos científicos humanos, é preciso reconhecer-lhes o caráter passageiro, no que se refere à definição e nomenclatura, atentos à circunstância de que a experimentação constante induz os cientistas de um século a considerar, muitas vezes, como superado o trabalho dos cientistas que os precederam.
Assim, as notas dessa natureza, neste volume, tomadas naturalmente ao acervo de Informações e deduções dos estudiosos da atualidade terrestre, valem aqui por vestimenta necessária, mas transitória, da explicação espírita da mediunidade, que é, no presente livro, o corpo de idéias a ser apresentado.
Não podemos esquecer a obrigação de cultuar a mediunidade e acrisolá-la, aparelhando-nos com os recursos precisos ao conhecimento d nós meninos.
A Parapsicologia nas Universidades e o estudo dos mecanismos do cérebro e do sonho, do magnetismo e do pensamento nas instituições ligadas à Psiquiatria e ás ciências mentais, embora dirigidos noutros rumos, chegarão igualmente á verdade, mas, antes que se integrem conscientemente no plano da redenção humana, burilemos, por nossa vez, a mediunidade, à luz da Doutrina Espírita, que revive a Doutrina de Jesus, no reconhecimento de que não basta a observação dos fatos em si, mas também que se fazem indispensáveis a disciplina e a iluminação dos ingredientes morais que os constituem, a fim de que se tornem ‘fatores de aprimoramento e felicidade, a benefício da criatura em trânsito para a realidade maior.

(13) A convite do Espírito André Luiz, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira receberam os textos deste livro em noites de quintas e terças-feiras, na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais. O prefácio de Emmanuel e os capítulos pares foram recebidos pelo médium Francisco Cândido Xavier, e o prefácio de André Luiz e os capítulos ímpares foram recebidos pelo médium Waldo Vieira. — (Nota dos médiuns.)

ANDRÉ LUIZ
Uberaba, 11-8-59
(Apresentação do livro MECANISMOS DA MEDIUNIDADE)


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FACULDADES MEDIÚNICAS

“Há diversidade de dons espirituais, mas a Espiritualidade é a mesma.
Há diversidade de ministérios, mas é o mesmo Senhor que a todos administra.
Há diversidade de operações para o bem; todavia, é a mesma Lei de Deus que tudo opera em todos.
A manifestação espiritual, porém, é distribuída a cada um para o que for útil.
Assim é que a um, pelo espírito, é dada a palavra da sabedoria divina e, a outro, pelo mesmo espírito, a palavra da ciência humana.
A outro é confiado o serviço da fé e a outro o dom de curar.
A outro é concedida a produção de fenômenos, a outro a profecia, a outro a faculdade de discernir os Espíritos, a outro a variedade das línguas e ainda a outro a interpretação dessas mesmas línguas.
No entanto, o mesmo poder espiritual realiza todas essas coisas, repartindo os seus recursos particularmente a cada um, como julgue necessário.”

*

Quem analise despreocupadamente o texto acima, decerto julgará estar lendo moderno autor espírita, definindo o problema da mediunidade; contudo, as afirmações que transcrevemos saÍram do punho do apóstolo Paulo, há dezenove séculos, e constam no capitulo doze de sua primeira carta aos coríntios.
Como é fácil de ver, a consonância entre o Espiritismo e o Cristianismo ressalta, perfeita, em cada estudo correto que se efetue, compreendendo-se na mensagem de Allan Kardec a chave de elucidações mais amplas dos ensinos de Jesus e dos seus continuadores.
Cada médium é mobilizado na obra do bem, conforme as possibilidades de que dispõe.
Esse orienta, outro esclarece; esse fala, outro escreve; esse ora, outro alivia.

*

Em mediunidade, portanto, não te dês à preocupação de admirar ou provocar admiração.
Procuremos, acima de tudo, em favor de nós mesmos, o privilégio de aprender e o lugar de servir.

EMMANUEL
Faculdades mediúnicas, 48
Reunião pública de 1/7/60
Questão nº 159


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MÉDIUNS

Não procures o médium dos Espíritos Benfeitores, qual se fosses defrontado por um ser sobrenatural.

Quem se empenha a semelhante adoração, copia a atitude dos companheiros de Moisés, quando se devotavam aos ídolos inativos, com a diferença de que a nossa fantasiosa adoração estaria centralizada em torno de um ídolo animado e naturalmente falível.

O médium é um companheiro.
É um trabalhador.
É um amigo.
E é sobretudo nosso irmão, com dificuldades e problemas análogos àqueles que assediam a mente de qualquer espírito encarnado.

O nosso objetivo é buscar a luz do Espírito, que flui da lição que se derrama da Vida Maior, e não o garimpo de fenômenos superficiais, que brilham quais foguetes de artifício, impressionando a imaginação sem proveito real para ninguém.

Lembremo-nos de que nós outros, os aprendizes do Evangelho, estamos em torno do Médium de Deus, que é Jesus, há quase dois mil anos, não mais qual Tomé, sondando-lhe as chagas, mas na posição de discípulos redivivos, que procuram e encontram, não a figuração material do Senhor, mas a sua palavra de vida eterna, estruturada no espírito imperecível em que se lhe gravaram os ensinamentos imortais.

"MEDIUNIDADE E SINTONIA"
EMMANUEL


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MEDIUNIDADE

Mediunidade sem exercício no bem, é semelhante ao título profissional sem a função que lhe corresponde.

A medicina é venerável em suas finalidades, mas se o médico abomina os doentes, não lhe vale o ingresso no apostolado da cura.

A lavoura é serviço que assegura à comunidade o pão de cada dia, contudo, se o homem do campo odeia o arado, preferindo acomodar-se com a inércia, debalde a gleba em suas mãos recolherá o apoio do sol e a bênção da chuva.

Mediunidade não é pretexto para situar-se a criatura no fenômeno exterior ou no êxtase inútil, à maneira da criança atordoada no deslumbramento da festa vulgar.

É, acima de tudo, caminho de árduo trabalho em que o espírito, chamado a servi-la, precisa consagrar o melhor das próprias forças para colaborar no desenvolvimento do bem.

O médium, por isso, será vigilante cultor do progresso, assistindo-lhe a obrigação de aprimorar-se incessantemente para refletir com mais segurança a palavra ou o alvitre, o pensamento ou a sugestão da Vida Maior.

Nesse sentido, sabendo que a experiência humana é vasta colméia de luta na qual enxameiam desencarnados de toda sorte, urge saiba ajustar-se à companhia de ordem superior, buscando no convívio de Espíritos Benevolentes e Sábios o clima ideal para a missão que lhe compete cumprir, significando isso disciplina constante no estudo nobre e ação incansável na beneficência em favor dos outros.

Essa é a única senda de acesso à vida mais alta, através da qual, auxiliando sem a preocupação de ser auxiliado, servindo sem exigência e distribuindo, sem retribuição, os talentos que recebe, poderá o medianeiro honrar efetivamente a mediunidade, por ela espalhando os frutos de Paz e Amor que lhe repontam da vida, em marcha gradativa para a Grande Luz.

"MEDIUNIDADE E SINTONIA"
EMMANUEL


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SER MÉDIUM

Abraçando a mediunidade, muitos companheiros na Terra adotam posição de absoluta expectativa, copiando a Inércia dos manequins.
Concentram-se mentalmente e aguardam, imóveis, nulificados, a manifestação dos Espíritos Superiores, esquecendo-se de que o verdadeiro servidor assume sempre a iniciativa da gentileza, na mais comezinha atividade doméstica.

Vejamos a lógica do cotidiano.
Um diretor de escritório não exigirá que o auxiliar se faça enciclopédia humana, a fim de receber-lhe a cooperação; mas solicita seja ele uma criatura ordeira e laboriosa, com a necessária experiência em assuntos de escrita.
Um médico não reclamará do enfermeiro uma certidão de grandeza moral para aceitar-lhe o concurso; no entanto, contará seja ele pessoa operosa e sensata, com a precisa dedicação aos doentes.
O proprietário de um ônibus não se servirá da atenção do farmacêutico, em sua oficina; mas procurará um motorista, que não apenas saiba manobrar o volante, mas que o ajude também a conservar o carro.
O farmacêutico, a seu turno, não se utilizará da atenção de um motorista, em sua casa, mas procurará um colaborador que não apenas saiba vender remédios, mas que o ajude também a aviar as receitas.
Cada trabalhador permanece em sua própria tarefa, embora a interdependência seja o regime da vida apontado a todos.

Ser médium é ser ajudante do Mundo Espiritual. E ser ajudante em determinado trabalho é ser alguém que auxilia espontaneamente, descansando a cabeça dos responsáveis.
Se não podes compreender isso, observa o avião, por mais simples seja ele. Tudo é amparo inteligente e ação maquinal no comboio aéreo. Torres de observação esclarecem-lhe a rota e vigorosos motores garantem-lhe a marcha.
Mas tudo pode falhar, se falharem o entendimento e a disciplina no aviador que está dentro dele.

EMMANUEL
Seara dos Médiuns
Reunião pública de 17/6/60
Questão nº 223 - Parágrafo 10º

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